01 outubro 2006

CORRER RISCO (*)

Rir é correr o risco de parecer tolo.
Chorar é correr o risco de parecer sentimental.
Estender a mão é correr o risco de se envolver.
Expor os sentimentos é correr o risco de mostrar o verdadeiro eu.
Defender sonhos e ideias diante da multidão é correr o risco de perder pessoas. Amar é correr o risco de não ser compreendido.
Viver é correr o risco de morrer.
Confiar é correr o risco de se decepcionar.
Tentar é correr o risco de fracassar.
Mas os riscos devem ser corridos.
Porque o maior perigo é não arriscar nada.
Há pessoas que não correm nenhum risco, não fazem nada, não têm nada e não são nada.
Elas podem até evitar sofrimentos e desilusões, mas não conseguem nada, não sentem nada, não mudam, não crescem, não amam, não vivem.
Acorrentadas por suas atitudes, elas viram escravas, privam-se de sua liberdade.
Somente a pessoa que corre riscos é livre!



(*) Autor não identificado, citado na obra: BRUN, Nadir José (Org), Devocionais e Pastorais em 365 Dias de Festas Litúrgicas e Comemorativas, Edições EST [Distribuidora Loyola de livros], Porto Alegre, 2004, p.450.
Contributo do nosso leitor Pe. Pedro José, em missão no Nordeste brasileiro (Chapadinha).