JUVENTUDE ETERNA!
Considerada por muitos como um tempo onde se pode fazer aquilo que se quer, mas muitas vezes sem se saber o que se quer, a Juventude engloba no nosso quotidiano muitas formas culturais, que nem sempre correspondem aos padrões sociais comummente aceites.
Para os jovens da idade da juventude, a Juventude é um tempo que nunca mais termina, onde as suas opiniões e diferenças não são levadas a sério. Pensa-se no imediato, no fácil, no economicamente mais célere, no “tá-se” bem, sem se atender a outras perspectivas capazes de realização. Perspectiva-se muitas vezes a “sensação de viver”, em detrimento do viver de verdade.
Para os jovens da idade da juventude, a Juventude é um tempo que nunca mais termina, onde as suas opiniões e diferenças não são levadas a sério. Pensa-se no imediato, no fácil, no economicamente mais célere, no “tá-se” bem, sem se atender a outras perspectivas capazes de realização. Perspectiva-se muitas vezes a “sensação de viver”, em detrimento do viver de verdade.
Para os jovens de meia-idade, a Juventude é o eterno saudosismo, do que se fez e do que se deixou por fazer, muitas vezes levados pela timidez ou por um acto de coragem necessário e oportuno.
Para os jovens depois da meia-idade, a Juventude é um período, onde ainda há muito para descobrir. Saradas as feridas da época anterior, espera-se apanhar a carruagem da existência com a aprendizagem dos filhos. É o renascimento da idade dos porquês.
Para os jovens mais vividos na idade, a Juventude será sempre um estado de espírito, onde todas as vivências passadas servem para reconciliar a teia da vida. Não pretendem voltar atrás, pelo contrário, querem dar-se a conhecer e estão abertos a um enumero conjunto de vivências, que se para os mais novos são vistas como um conjunto de narrações fantásticas, elas são no fundo histórias de vida que vale sempre a pena aprender e estudar.
Por tudo isto e muito mais que se pudesse considerar, a Juventude é e será sempre um eterno reencontro do Homem consigo mesmo, com os outros e com Deus, num espaço próprio que é o nosso Mundo. É como se de uma espiral se tratasse. A linha que a molda não é estática, nem se prende nunca no mesmo ponto, pelo contrário, reencontra-se e eleva-se no seu conteúdo e realização. Assim a Juventude. Ela não é uma época, é um conjunto de boas épocas. Ela engloba no seu íntimo períodos de aprendizagem social, onde o passado se encontra com o presente, em comunhão e caminhada com o futuro.
Falar de Juventude é falar do Homem. Entender a Juventude depende sempre dos receptores, que ouvem e aceitam ou não a sua mensagem. Encarar a Juventude é dizer sim à vida, naquilo que ela tem de melhor, no seu verdadeiro significado e sentido. Acreditar na Juventude é, também, sentir os valores da justiça, da verdade, da amizade e da paz, no pulsar do coração. É com o seu engenho que estes valores se moldam no Homem.
A Juventude é necessária para transformar o Homem e o Mundo. Esta transformação dá-se sempre que existe, no ser humano, a capacidade para confiar e acreditar nas relações inter-pessoais e ambientais. Oportunamente o bem comum surge deste encontro. Ser Jovem passa também por respeitar o que nos foi legado pelos nossos pais e conceder uma melhor oferta aos nossos filhos. Por isso, não existe uma época para a Juventude. Ela é eterna.
Acreditar na Juventude é acreditar num tempo em que o Homem consegue superar as suas expectativas e transfigurar a sua existência.
Por tudo isto e muito mais, Viva a Juventude! Bebamos com Ela. Ela não nos coloca limites de tempo e de espaço, somente exige de nós a capacidade de nos renovarmos e de acreditarmos sempre que o melhor é eternamente possível.
Ela será sempre a idade que o homem quiser.
Vamos criar laços…Vemo-nos por aí. Um abraço!!!
Carlos Reis
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