01 julho 2006

ORIENTAÇÕES DO GOVERNO PARA A NOSSA JUVENTUDE

Políticas de juventude:
educar para a cidadania, promover a participação democrática

A problemática da juventude assume, nas sociedades modernas, um carácter estratégico. Isto implica o desenvolvimento de políticas específicas, mas fundamentalmente uma preocupação de transversalidade nas várias áreas de governação, designadamente educação, protecção social e habitação.
No contexto da sociedade portuguesa, moderna e em acelerada mudança, é essencial dotar a juventude portuguesa dos instrumentos necessários para uma activa participação e intervenção social e cívica. O sistema educativo não assegura, naturalmente, todas as respostas, pelo que a educação não formal, nas suas mais diversas formas (associativismo, voluntariado, entre outras), ao proporcionar novas oportunidades de formação e de actuação em sociedade, assume um papel fundamental.
Neste sentido, o Governo adopta um conjunto de orientações, a desenvolver e implementar de forma aberta e participada:
· Estimular e incentivar os associativismos juvenis e estudantis, considerando que estes assumem um papel fundamental na promoção da educação não formal dos jovens;
· Estimular a criação dos Conselhos Municipais de Juventude, tendo em conta as experiências positivas, que um pouco por todo o País têm proliferado;
· Incentivar a mobilidade geográfica dos jovens em Portugal e na Europa, nos âmbitos educativo, do mercado de trabalho ou do lazer;
· Apoiar o empreendedorismo jovem, nomeadamente através da progressiva introdução do empreendedorismo na estrutura curricular dos diferentes níveis de ensino;
· Combater a precariedade do emprego jovem, fenómeno que tem dificultado a emancipação e a especialização profissional, e desincentivado a formação e a qualificação;
· Facilitar o acesso dos jovens à habitação, como forma de estimular uma juventude emancipada, mais confiante, participante e dinâmica.

Artigo retirado da Secretaria de Estado da Juventude e Desporto, pesquisa de Paula Almeida.