01 outubro 2006
A PERDA DE VALORES…
Durante os últimos anos, Portugal vem assistindo a uma perda de valores e interesses nacionais colectivos.
Verifica-se na sociedade actual uma incrível perda de valores, que se traduz em vidas cada vez mais desorientadas e vazias. Mas pior que a perda de valores é a adopção de novos valores, que nos levam a estilos de vida fáceis, vulgares, frívolos, iludidos, também eles vazios. As escolas são cada vez menos, os chamados modelos ideais de transmissão de valores às nossas crianças, elas estão a ficar desprovidas de valores. Os pais constituem o agente da socialização mais influente no que se refere à aquisição de comportamentos e atitudes nas práticas diárias das crianças e jovens, ora se as crianças chegam à escola sem valores como: a honestidade, a lealdade, a camaradagem, a dignidade, o respeito mútuo, qual é o papel dos professores? Devem eles, estar preparados para cumprir as suas responsabilidades, não só em relação a si próprios, mas fundamentalmente junto daqueles a quem devem servir, ou seja, as crianças e os jovens, contudo, não é fácil modificarem-se comportamentos e atitudes, é sem dúvida uma tarefa a exigir um empenhamento diversificado de todos os que a diferentes níveis têm responsabilidades na estruturação da educação para os valores. Perante uma realidade social que é pouco apelativa para o respeito de valores, qual o significado e que repercussões vai ter na formação do aluno, falar-lhe em responsabilidade, lealdade, compreensão, respeito pelo outros, em aquiescência e respeito pelas regras estabelecidas ou em equidade de oportunidades, a serem aplicadas durante a sua presença nas actividades escolares, quando a criança, no seu dia-a-dia, em casa, nos transportes, na rua do seu bairro, no centro comercial, no supermercado, na praia…, é constantemente “bombardeada” de anti-valores, ou seja de comportamentos que são o completo antagónico do que devem ser os valores íntegros do ser humano. Perguntamos, então qual o papel da escola? Deve a escola ser reestruturada de base e ter em atenção a educação para os valores, ou deve procurar atingir resultados acima de qualquer valor, ou seja, devemos educar as nossas crianças para a vitória, ou devemos preocuparmo-nos com a educação de valores como o respeito, a dignidade, a lealdade.
A educação é um dever só da escola ou, a família desempenha um papel preponderante neste processo? O que se verifica é que a família procura desculpabilizar o insucesso escolar dos seus filhos com a escola, a família no nosso entender deve assumir a principal culpa do insucesso escolar, tal como do insucesso de transmissão de valores que os seus filhos seguirão pelo seu percurso de vida, visto ser ela o principal agente de transmissão de comportamentos. Numa sociedade em que impera a insolência, o desrespeito, a ofensa, a afronta, a escola assume um papel preponderante, os professores são os principais agentes capazes de lutar contra a atonia que reina fora das escolas, devem ser vistos como o riqueza da sociedade e não como meros meios de emissão de conhecimentos. A família tem pois, que assumir as suas responsabilidades na educação dos seus filhos, e não exonerar essas funções na escola, mais propriamente nos professores, contudo os pais, a família, vêem os professores, que ensinam e educam os seus filhos, peças de um processo que se comutam irreflectidamente. A educação nos valores e para os valores é uma urgência na nossa sociedade, enquanto a família estiver de costas voltadas para com os professores, estarão de costas voltadas para com os seus filhos. A educação para os valores deve ser então, equacionada, mas o mesmo só será possível quando a sociedade se unir em torno desta amarga realidade a que estamos constrangidos.
Gui Duarte Meira Pestana - Instituto Piaget, ISEIT- Mirandela (e.-mail: gui_pestana@portugalmail.pt
INFÓRUM - 2º ANIVERSÁRIO
Conseguimos!
Este foi e é sem dúvida o nosso lema. Ao longo destes 2 anos o inFÓRUM nasceu para regalo e deleite de todos aqueles que tiveram o privilégio de o conhecer.
Dar a conhecer, dar a informar, fazer participar e dialogar, criar nos jovens a capacidade da partilha, foi sem dúvida a meta mais importante deste projecto. Conseguido, sem dúvida.
Todos os meses fazemos a ponte entre os mais variados quadrantes sociais. O inFÓRUM é enviado para as escolas do nosso Concelho (Adolfo Portela, Marques Castilho, Fernando Caldeira, Instituto Duarte Lemos), para os Jornais da nossa área geográfica (Soberania do Povo, Região de Águeda, Diário de Aveiro, Litoral Centro), para todas as Casas da Juventude instaladas no Distrito de Aveiro (Gafanha da Nazaré, Arrifana, Lobão, Aveiro, Ílhavo e Souto), para as Juntas de Freguesia, para os Agrupamentos de Escuteiros, para os funcionários da Câmara Municipal de Águeda e como não podia deixar de ser, para o Sr. Presidente e Vereadores da nossa Autarquia.
O inFÓRUM está também on-line. Basta escrever o endereço http://in-forum.blogspot.com/ e ler… e porque não deixar um comentário?
Deste modo, vamos trilhando o nosso caminho. Gostaríamos de receber sugestões críticas capazes de nos ajudarem a melhorar este nosso projecto. Façam chegar as vossas sugestões e porque não textos que gostariam de ver publicados… quem sabe se não temos entre nós um grande escritor(a) ou jornalista.
Uma palavra de amizade e carinho a todos os que colaboraram nestas edições, funcionários e utentes, que com o seu contributo ajudaram e enriqueceram o inFÓRUM nestas 24 edições. Também àqueles (as) que na sombra sugeriram, ajudaram e contribuíram com a sua disponibilidade, o nosso muito, muito obrigado.
Este foi e é sem dúvida o nosso lema. Ao longo destes 2 anos o inFÓRUM nasceu para regalo e deleite de todos aqueles que tiveram o privilégio de o conhecer.
Dar a conhecer, dar a informar, fazer participar e dialogar, criar nos jovens a capacidade da partilha, foi sem dúvida a meta mais importante deste projecto. Conseguido, sem dúvida.
Todos os meses fazemos a ponte entre os mais variados quadrantes sociais. O inFÓRUM é enviado para as escolas do nosso Concelho (Adolfo Portela, Marques Castilho, Fernando Caldeira, Instituto Duarte Lemos), para os Jornais da nossa área geográfica (Soberania do Povo, Região de Águeda, Diário de Aveiro, Litoral Centro), para todas as Casas da Juventude instaladas no Distrito de Aveiro (Gafanha da Nazaré, Arrifana, Lobão, Aveiro, Ílhavo e Souto), para as Juntas de Freguesia, para os Agrupamentos de Escuteiros, para os funcionários da Câmara Municipal de Águeda e como não podia deixar de ser, para o Sr. Presidente e Vereadores da nossa Autarquia.
O inFÓRUM está também on-line. Basta escrever o endereço http://in-forum.blogspot.com/ e ler… e porque não deixar um comentário?
Deste modo, vamos trilhando o nosso caminho. Gostaríamos de receber sugestões críticas capazes de nos ajudarem a melhorar este nosso projecto. Façam chegar as vossas sugestões e porque não textos que gostariam de ver publicados… quem sabe se não temos entre nós um grande escritor(a) ou jornalista.
Uma palavra de amizade e carinho a todos os que colaboraram nestas edições, funcionários e utentes, que com o seu contributo ajudaram e enriqueceram o inFÓRUM nestas 24 edições. Também àqueles (as) que na sombra sugeriram, ajudaram e contribuíram com a sua disponibilidade, o nosso muito, muito obrigado.
Um abraço,
Carlos Reis
EU SOU CAPAZ !?
“Transportai um punhado de terra todos os dias e fareis uma montanha”.
(Confúcio)
Quem se atreve a dizer que não é capaz… só porque tem medo… não acredita nas possibilidades que a vida lhe oferece!
Se pensas que não és capaz, mas ao mesmo tempo tens a capacidade da teimosia… então é quase certo que consigas aquilo que, para muitos, não passa de uma hipótese.
Se entendes que podes aproveitar todas as possibilidades que te surgem e com elas fazer um crescimento saudável e razoável… então podes dizer que estás a crescer!
Se visualizas nos outros as possibilidades de vida que tiveram e que não aproveitaram… podes muito bem valorizar mais aquelas que tens, actualmente!
Se acreditas que os outros são a base da sociedade e com eles queres aprender a conhecer-te e a realizar-te… então aceitas o valor da diferença e da complementaridade - estás no bom caminho!
Se admites que podes fazer uma montanha… então porque é que andas a fazer vales e montes?….
TU ÉS CAPAZ!
Vamos criar laços…
Vemo-nos por aí. Um abraço!!!
Carlos Reis
ROTULAR PELA APARÊNCIA…
PARA DESCONTRAIR!
Rico com uniforme: Coronel.
Pobre com uniforme: Porteiro.
Rico com arma: Praticante de tiro.
Pobre com arma: Assaltante.
Rico com pasta: Executivo.
Pobre com pasta: Paquete.
Rico com chauffeur: Milionário.
Pobre com chauffeur: Preso.
Rico de sandálias: Turista.
Pobre de sandálias: Mendigo.
Rico na mesa de bilhar: Elegante.
Pobre na mesa de bilhar: Viciado em jogo.
Rico lendo jornal: Intelectual.
Pobre lendo jornal: Desempregado.
Rico correndo: Desportista.
Pobre correndo: Ladrão.
Rico vestido de branco: Doutor.
Pobre vestido de branco: Caixeiro da Drogaria.
Rico subindo o Monte: Rapel.
Pobre subindo o Monte: Voltando para casa.
Rico num restaurante: Cliente.
Pobre num restaurante: Criado.
Rico bem vestido: Executivo.
Pobre bem vestido: Corrupto.
Rico barrigudo: Bem sucedido.
Pobre barrigudo: Cirrose.
Rico parado na rua: Peão.
Pobre parado na rua: Suspeito.
Rico conduzindo: Proprietário do carro.
Pobre conduzindo: Motorista.
Rico na loja: "Eu compro".
Pobre na loja: "Estou só a ver".
Retirado da Internet
Rico com uniforme: Coronel.
Pobre com uniforme: Porteiro.
Rico com arma: Praticante de tiro.
Pobre com arma: Assaltante.
Rico com pasta: Executivo.
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Rico com chauffeur: Milionário.
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Rico de sandálias: Turista.
Pobre de sandálias: Mendigo.
Rico na mesa de bilhar: Elegante.
Pobre na mesa de bilhar: Viciado em jogo.
Rico lendo jornal: Intelectual.
Pobre lendo jornal: Desempregado.
Rico correndo: Desportista.
Pobre correndo: Ladrão.
Rico vestido de branco: Doutor.
Pobre vestido de branco: Caixeiro da Drogaria.
Rico subindo o Monte: Rapel.
Pobre subindo o Monte: Voltando para casa.
Rico num restaurante: Cliente.
Pobre num restaurante: Criado.
Rico bem vestido: Executivo.
Pobre bem vestido: Corrupto.
Rico barrigudo: Bem sucedido.
Pobre barrigudo: Cirrose.
Rico parado na rua: Peão.
Pobre parado na rua: Suspeito.
Rico conduzindo: Proprietário do carro.
Pobre conduzindo: Motorista.
Rico na loja: "Eu compro".
Pobre na loja: "Estou só a ver".
Retirado da Internet
5 DE OUTUBRO - Implantação da República
Portugal foi, desde a sua fundação, governado por reis. A essa forma de governo chama-se monarquia.
No entanto, nos finais do século XIX, havia muitas pessoas que achavam que a monarquia não era a melhor forma de governar um país: o rei reinava a vida toda.
Quando morria era o filho mais velho, o príncipe, que tomava o seu lugar. Os problemas que as pessoas viam na monarquia eram devidos a coisas muito simples:
· E se o rei governasse mal?
· E se fosse cruel para com os súbditos (o povo)?
· E se ficasse doente ou louco?
· E se tivesse ideias extravagantes que prejudicassem as pessoas?
· E se decidisse mal coisas importantes para o país?
· E se se deixasse influenciar demais por pessoas com más intenções?
Os presidentes são eleitos por períodos de tempo mais curtos, e as suas decisões são mais controladas pelo governo.
Por tudo isto, grupos de cidadãos portugueses, partidários de um sistema de governo republicano, foram-se revoltando e acabaram por conseguir terminar com a monarquia e implantar a República, como vinha acontecendo noutros países da Europa.
Isto aconteceu a 5 de Outubro de 1910.
A República foi proclamada dos Paços do Concelho (a Câmara Municipal) em Lisboa. A importância deste facto foi tal que se decidiu que essa data fosse um dia feriado.
O último rei foi D. Manuel II que partiu para Inglaterra com a restante família real, ficando aí a viver no exílio.
O primeiro presidente foi Teófilo Braga.
A implantação da República fez com que Portugal mudasse a sua bandeira e o seu hino para aqueles que temos actualmente e o nome da sua moeda para o escudo, agora o euro.
A PORTUGUESA
( o nosso hino nacional)
Heróis do mar, nobre Povo.
Nação valente, imortal
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria sente-se a voz
Dos teus egrégios avós,
Que há-de guiar-te à vitória!
Refrão:
Às armas, às armas
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas
Pela Pátria lutar,
Contra os canhões marchar, marchar!
FAMÍLIA E ESCOLA
A escola faz parte do quotidiano familiar da criança e os pais devem estar envolvidos em todo o processo de aprendizagem.
A educação é algo de tão profundo e abrangente que não pode ficar entregue simplesmente aos professores, é algo que diz respeito a toda a sociedade, nomeadamente às famílias.
Não se pode pensar simplesmente, que a escola é o lugar onde os jovens passam os dias, com a obrigação de aprender alguma coisa e cujos professores têm todas as responsabilidades.
Por isso, quando os professores se pronunciam denunciando as causas das dificuldades com que a escola de hoje se debate, essa atitude demissionária dos pais e a sua falta de contacto com a escola, entre outras variáveis, aparecem com peso preocupante.
Pois, é visível, em bom número, os jovens que povoam a escola de hoje e que nela reflectem os seus problemas, assentes sobretudo em carências afectivas e na crise de valores.
A escola que, em geral, promove a criação no seu seio da Associação de Pais/Encarregados de Educação, organismo que integra o processo, com atribuições especificas e relevantes, que promove acções e projectos levados a cabo no domínio da aproximação Escola-Família, que pratica as normas chamando a família a uma colaboração mais estreita e mais eficaz no domínio das actividades escolares.
Esta escola deverá, assim, prosseguir nessas determinações e franquear as suas portas a um parceiro tão importante como é a família.
É à escola em situação de mudança e à família, duas instituições em evolução, que terão de encontrar caminhos, não só complementares mas também comuns, para dar sentido à educação integral dos nossos jovens, educação essa, que engloba o desenvolvimento harmonioso do saber, do saber-fazer, do saber-estar e do saber-ser.
Porém para que isto aconteça, é necessário atribuir tanto à família como à escola o verdadeiro estatuto de competência de quem deve usufruir para a formação no contexto da realidade humana.
Eliana Neves
A educação é algo de tão profundo e abrangente que não pode ficar entregue simplesmente aos professores, é algo que diz respeito a toda a sociedade, nomeadamente às famílias.
Não se pode pensar simplesmente, que a escola é o lugar onde os jovens passam os dias, com a obrigação de aprender alguma coisa e cujos professores têm todas as responsabilidades.
Por isso, quando os professores se pronunciam denunciando as causas das dificuldades com que a escola de hoje se debate, essa atitude demissionária dos pais e a sua falta de contacto com a escola, entre outras variáveis, aparecem com peso preocupante.
Pois, é visível, em bom número, os jovens que povoam a escola de hoje e que nela reflectem os seus problemas, assentes sobretudo em carências afectivas e na crise de valores.
A escola que, em geral, promove a criação no seu seio da Associação de Pais/Encarregados de Educação, organismo que integra o processo, com atribuições especificas e relevantes, que promove acções e projectos levados a cabo no domínio da aproximação Escola-Família, que pratica as normas chamando a família a uma colaboração mais estreita e mais eficaz no domínio das actividades escolares.
Esta escola deverá, assim, prosseguir nessas determinações e franquear as suas portas a um parceiro tão importante como é a família.
É à escola em situação de mudança e à família, duas instituições em evolução, que terão de encontrar caminhos, não só complementares mas também comuns, para dar sentido à educação integral dos nossos jovens, educação essa, que engloba o desenvolvimento harmonioso do saber, do saber-fazer, do saber-estar e do saber-ser.
Porém para que isto aconteça, é necessário atribuir tanto à família como à escola o verdadeiro estatuto de competência de quem deve usufruir para a formação no contexto da realidade humana.
Eliana Neves
PROMOVER O SUCESSO E A INTEGRAÇÃO PARA COMBATER O INSUCESSO ESCOLAR
O conceito de insucesso escolar é cada vez mais, hoje em dia, abordado e debatido, quer por parte das autoridades educativas competentes, quer por parte de outros agentes educativos, como pais e professores. Embora não exista uma definição clara e consensual de insucesso escolar, regra geral, diz-se que um aluno apresenta insucesso escolar quando não atingiu os níveis de proficiência desejados/estabelecidos para uma disciplina, comprometendo, muitas vezes a sua progressão escolar.
Mas se é verdade que o insucesso escolar tenha aumentado nas últimas décadas, é também verdade, e em resultado da democratização do ensino, que o número de alunos também aumentou, trazendo novos problemas e desafios aos quais a escola nem sempre tem conseguido dar resposta.
Consideramos, no entanto, que o conceito de insucesso escolar não pode ser analisado de uma forma simplista, centrada exclusivamente na não concretização dos objectivos e competências pedagógicas por parte dos alunos. Neste domínio, encontram-se as causas associadas ao insucesso escolar, assunto que não tem também reunido muito consenso junto dos que se debruçam sobre a matéria.
Regra geral, considera-se que o insucesso escolar poderá estar associado a 3 vectores principais:
O aluno, e as suas características específicas, como atrasos de desenvolvimento cognitivo e traços de personalidade, assim como o meio familiar envolvente;
A escola, abarcando os professores e todos os factores a eles associados, como os métodos de ensino que utilizam; a gestão da disciplina; as expectativas que têm acerca dos alunos e até mesmo a tipo de formação que tiveram; o próprio clima escolar que se vive entre os alunos e o corpo docente; os currículos, muitas vezes desfasados das competências dos alunos, que não têm ainda os pré-requisitos cognitivos necessários ao acompanhamento do currículo, e aos quais não são reconhecidas outras competências que não as académico/científicas previstas no currículo;
O sistema educativo, que consideramos demasiado direccionalista, não apresentando grandes alternativas ao que está previsto/especificado para a maioria dos alunos, particularmente para aqueles que não pretendem ingressar no ensino superior.
Uma boa perspectiva de combate ao insucesso escolar, passa por promover o sucesso escolar, construindo uma escola aberta a todos e com o máximo de respostas à diversidade existente no meio. Um estudo transversal e longitudinal realizado por investigadores da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra, em escolas do concelho de Coimbra, aponta algumas variáveis que diferenciam alunos com sucesso e alunos sem sucesso escolar:
Autocontrolo (maior nos alunos com sucesso);
Atitudes face à escola (mais positivas nos alunos com sucesso);
Actividades extra-curriculares (mais frequentes nos alunos com sucesso);
Comportamentos anti-sociais (menos frequentes nos alunos com sucesso)
Torna-se, pois, fundamental promover um ambiente escolar que potencie o desenvolvimento das características associadas ao sucesso escolar, de forma a evitar as indesejadas retenções e, mais importante, a integrar em pleno os alunos na escola. Apelamos para uma nova escola com novos professores, novos materiais e novas metodologias e filosofias, promotora de uma sociedade mais justa, culta e humanizada.
Artigo retirado do site BICA, pesquisado por Eliana Neves.
Mas se é verdade que o insucesso escolar tenha aumentado nas últimas décadas, é também verdade, e em resultado da democratização do ensino, que o número de alunos também aumentou, trazendo novos problemas e desafios aos quais a escola nem sempre tem conseguido dar resposta.
Consideramos, no entanto, que o conceito de insucesso escolar não pode ser analisado de uma forma simplista, centrada exclusivamente na não concretização dos objectivos e competências pedagógicas por parte dos alunos. Neste domínio, encontram-se as causas associadas ao insucesso escolar, assunto que não tem também reunido muito consenso junto dos que se debruçam sobre a matéria.
Regra geral, considera-se que o insucesso escolar poderá estar associado a 3 vectores principais:
O aluno, e as suas características específicas, como atrasos de desenvolvimento cognitivo e traços de personalidade, assim como o meio familiar envolvente;
A escola, abarcando os professores e todos os factores a eles associados, como os métodos de ensino que utilizam; a gestão da disciplina; as expectativas que têm acerca dos alunos e até mesmo a tipo de formação que tiveram; o próprio clima escolar que se vive entre os alunos e o corpo docente; os currículos, muitas vezes desfasados das competências dos alunos, que não têm ainda os pré-requisitos cognitivos necessários ao acompanhamento do currículo, e aos quais não são reconhecidas outras competências que não as académico/científicas previstas no currículo;
O sistema educativo, que consideramos demasiado direccionalista, não apresentando grandes alternativas ao que está previsto/especificado para a maioria dos alunos, particularmente para aqueles que não pretendem ingressar no ensino superior.
Uma boa perspectiva de combate ao insucesso escolar, passa por promover o sucesso escolar, construindo uma escola aberta a todos e com o máximo de respostas à diversidade existente no meio. Um estudo transversal e longitudinal realizado por investigadores da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra, em escolas do concelho de Coimbra, aponta algumas variáveis que diferenciam alunos com sucesso e alunos sem sucesso escolar:
Autocontrolo (maior nos alunos com sucesso);
Atitudes face à escola (mais positivas nos alunos com sucesso);
Actividades extra-curriculares (mais frequentes nos alunos com sucesso);
Comportamentos anti-sociais (menos frequentes nos alunos com sucesso)
Torna-se, pois, fundamental promover um ambiente escolar que potencie o desenvolvimento das características associadas ao sucesso escolar, de forma a evitar as indesejadas retenções e, mais importante, a integrar em pleno os alunos na escola. Apelamos para uma nova escola com novos professores, novos materiais e novas metodologias e filosofias, promotora de uma sociedade mais justa, culta e humanizada.
Artigo retirado do site BICA, pesquisado por Eliana Neves.
A JUVENTUDE É UM TERRITÓRIO ONDE TODOS QUEREM VIVER INDEFINIDAMENTE
O título desse texto, baseado em Sarlo (1997, p. 39), sugere que as culturas juvenis têm sido um dos principais espectáculos dos media. Actualmente, estilos e posições de sujeitos desejáveis que dizem respeito a culturas juvenis têm sido um dos mais investidos pelo mercado. Na cultura de consumo, como afirma Kellner (2001, p. 09), “o estilo e o visual tornaram-se parâmetros cada vez mais importantes de identidades e da apresentação do indivíduo na sua vida quotidiana”.
Entendo que, dentro da perspectiva dos Estudos Culturais, há várias possibilidades de ser/estar jovem na contemporaneidade, por isso têm-se utilizado a expressão ‘culturas juvenis’ no plural. Nesse sentido, não há um modo fixo, estável de ser/estar jovem na actualidade, o que, por sua vez, sugere que a categoria juventude se tornou líquida. Os processos de juvenilidade também corroboram esse entendimento, uma vez que, na cultura de consumo, qualquer sujeito pode parecer jovem desde que consumo os objectos adequados. Assim, parece que as fronteiras que antes separavam juventude da infância e do estado adulto estão ultrapassadas. Isso é possível porque os media vendem não só produtos, mas estilos e posições de sujeitos desejáveis, os quais estão associados aos seus produtos. O mercado propicia esse fenómeno ao apropriar-se de estilos, de culturas juvenis para os “converter” em moda, em produtos que se possam consumir. Ele investe na diferença de estilos, de posições de sujeitos a fim de atingir o grande público consumidor. Como explica Hall (1997, p. 03), “a cultura global necessita da “diferença” para prosperar – mesmo que apenas para convertê-la em outro produto cultural para o mercado mundial”.
Se antes as filhas vestiam as roupas das mães para parecerem adultas, hoje as mães vestem as roupas das filhas para parecerem jovens. Chmiel (2000) explica que os meios massivos de comunicação convidam muitos sectores socais a serem jovens, conforme um determinado modelo, garantindo aos sujeitos a ilusão de que o tempo não passou, o que normalmente se denomina como ‘a eterna juventude’. Inúmeras propagandas têm abordado o desejo de ser/estar jovem. Um exemplo disso é a publicidade feita pelas indústrias de cosméticos. É comum vermos imagens de mulheres na faixa etária de 35-55 anos com uma aparência mais jovem, associando a aparência ao seu produto. Além disso, elas aparecem sempre sorridentes, felizes, numa referência ao discurso que associa juventude e felicidade. Nesse entendimento, o que possivelmente consumimos é o sonho de estar/parecer jovem. Portanto, considerando que a cultura transformada em mercadoria pode estar a moldar as nossas maneiras de ser e de estar no mundo, pode ser produtivo pensarmos sobre como estamos a ser capturados, interpelados por discursos que nos convidam a sermos “eternamente jovens”? Como é que as nossas personalidades podem estar a ser moldadas pelos discursos da cultura do consumo?
Rossana Cassanta Rossi
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGEdu), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).sanarossi@yahoo.com.br
REFERÊNCIAS
CHMIEL, Silvina. El milagro de la eterna juventud. In: MARGULIS, Mário (ed). La juventud es más que uma palabra. Buenos Aires: Biblos, 2000.
HALL, Stuart. A centralidade da cultura: notas sobre as revoluções culturais do nosso tempo. Educação & Realidade, v. 22, n.2, jul./dez. 1997.
KELLNER, Douglas. A cultura da mídia e o triunfo do espetáculo. Líbero, ano VI, Vol. 6, n.11, 2001.
SARLO, B. Cenas da vida pós-moderna: intelectuais, arte e vídeo-cultura na Argentina. Trad. Sérgio Alcides. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1997.
adaptado - Carlos Reis
CORRER RISCO (*)
Rir é correr o risco de parecer tolo.
Chorar é correr o risco de parecer sentimental.
Estender a mão é correr o risco de se envolver.
Expor os sentimentos é correr o risco de mostrar o verdadeiro eu.
Defender sonhos e ideias diante da multidão é correr o risco de perder pessoas. Amar é correr o risco de não ser compreendido.
Viver é correr o risco de morrer.
Confiar é correr o risco de se decepcionar.
Tentar é correr o risco de fracassar.
Mas os riscos devem ser corridos.
Porque o maior perigo é não arriscar nada.
Há pessoas que não correm nenhum risco, não fazem nada, não têm nada e não são nada.
Elas podem até evitar sofrimentos e desilusões, mas não conseguem nada, não sentem nada, não mudam, não crescem, não amam, não vivem.
Acorrentadas por suas atitudes, elas viram escravas, privam-se de sua liberdade.
Somente a pessoa que corre riscos é livre!
(*) Autor não identificado, citado na obra: BRUN, Nadir José (Org), Devocionais e Pastorais em 365 Dias de Festas Litúrgicas e Comemorativas, Edições EST [Distribuidora Loyola de livros], Porto Alegre, 2004, p.450.
Contributo do nosso leitor Pe. Pedro José, em missão no Nordeste brasileiro (Chapadinha).
Chorar é correr o risco de parecer sentimental.
Estender a mão é correr o risco de se envolver.
Expor os sentimentos é correr o risco de mostrar o verdadeiro eu.
Defender sonhos e ideias diante da multidão é correr o risco de perder pessoas. Amar é correr o risco de não ser compreendido.
Viver é correr o risco de morrer.
Confiar é correr o risco de se decepcionar.
Tentar é correr o risco de fracassar.
Mas os riscos devem ser corridos.
Porque o maior perigo é não arriscar nada.
Há pessoas que não correm nenhum risco, não fazem nada, não têm nada e não são nada.
Elas podem até evitar sofrimentos e desilusões, mas não conseguem nada, não sentem nada, não mudam, não crescem, não amam, não vivem.
Acorrentadas por suas atitudes, elas viram escravas, privam-se de sua liberdade.
Somente a pessoa que corre riscos é livre!
(*) Autor não identificado, citado na obra: BRUN, Nadir José (Org), Devocionais e Pastorais em 365 Dias de Festas Litúrgicas e Comemorativas, Edições EST [Distribuidora Loyola de livros], Porto Alegre, 2004, p.450.
ESPAÇO PAIS…
A NECESSIDADE DE DIZER "NÃO" AOS FILHOS
Num supermercado observo uma mãe e os dois filhos de oito e dez anos.
Sem nenhuma moderação e sem consultar a mãe, os dois filhos colocam no carrinho, segundo o seu capricho, batatas fritas, latas de cola, caramelos... Eis uma mãe que não sabe dizer "não", que deixa fazer, que se deixa levar em vez de conduzir a família, uma mãe "presa" dos filhos. Faz-lhes falta tudo e a mãe inclina-se sob o pretexto da liberdade da criança. Tem medo das frustrações, tem medo de um "não". Os filhos são uns tiranos, meninos-reis e ela a servidora. Mataram a mãe.
Outro dia, assisti diante do escaparate de uma loja de brinquedos a uma cena semelhante. Uma criança fica presa perante uma locomotiva eléctrica e pede para levá-la.
A resposta construtiva consistiria em falar com a criança, fazê-la pensar, falar com ela sobre a sedução que essa locomotiva eléctrica exercia sobre ela.
"Nos meus tempos"
Dizer "nos meus tempos não tínhamos essas coisas" não tem sentido. Isso é identificar o menino com o seu pai-menino, é arrancá-lo do seu tempo.
A mãe, aqui, adoptou a única solução verdadeira: "Tens toda a razão, esta locomotiva é muito bonita e tu quere-la, mas agora não posso comprar-ta. Se ta pagasse hoje não teríamos carne ao jantar..., porque eu tenho este dinheiro e se o gasto nisso, não poderei empregá-lo noutra coisa". O menino responde: "Isso é-me indiferente, prefiro comer só pão". "Sim, mas para mim não é indiferente", responde a mãe. A criança enfrenta alguém que tem um desejo diferente do dele, que o defende e diz "não". Não o faz para aborrecer o menino, mas mostra que exerce a sua responsabilidade de adulto e que a sua oposição não é mais que a realização justa do seu próprio desejo. Existe uma hierarquia dos seus próprios desejos, que o adulto assume. O conflito entre o desejo da criança e o do adulto deve ser assumido e resolvido. E neste caso resolve-se com uma recusa.
A psicóloga Françoise Dolto escreve: "Não é bom que a criança, sob o pretexto de deixá-la desenvolver-se livremente, não encontre nunca resistência; é necessário que choque com outros desejos que não os seus, correspondentes a outras idades diferentes da sua".
Respeitadores ou débeis?
Cada vez há mais famílias em que as crianças decidem segundo o seu capricho: as raparigas mudam de vestido muitas vezes ao dia (com a consequente desordem no quarto); os rapazes não acabam nunca um jogo começado. Uns e outros refastelam-se frente à televisão, seja qual for o programa. E os pais não intervêm. Têm medo das frustrações. De facto, são uns fracos que se refugiam detrás do princípio do respeito à liberdade do menino, são pais presa dos filhos, pais que não se fazem respeitar.
Na realidade, para seu equilíbrio, a criança deve encontrar-se por vezes ante "nãos" categóricos, inclusive não necessariamente justificados, sempre que não sejam estúpidos.
Medo à chantagem
Não é necessário perguntar sempre à criança o que quer comer hoje, se quer ir dar um passeio... Para as grandes decisões, em contrapartida, é interessante formar um conselho de família, onde se coloquem, ou mesmo choquem, os diferentes desejos. Uma vez tomada a decisão, todos devem aderir a ela. Os pais serão os guardiães, os garantes desta decisão, devendo impor e recusar. Mas dir-se-ia que têm medo: medo de um aborrecimento, medo de uma oposição, medo de uma chantagem, medo de dar ordens ou de defender.
Ceder ao menor capricho, deixá-los fazer o que anseiam, é prestar-lhes um muito mau serviço para o resto das suas vidas. Na vida adulta, frequentemente há que esperar, congelar algo, deixar para amanhã o que quereríamos fazer hoje. Saber esperar e renunciar é uma condição de equilíbrio, uma condição de felicidade. A felicidade nunca vai ao encontro do desejo.
Emmanuel Mounier escreve a este respeito: "A espera suscita sempre uma inquietação, porque suspende a vida e ameaça o porvir. A espera arranca-nos do automatismo do instinto para nos lançar a um mundo novo onde a insegurança é o preço da promessa. O instinto resiste-lhe: a criança não sabe esperar, os seus desejos exigem satisfação imediata. Deste ponto de vista, toda a educação é aprendizagem da espera."
PIERRE GAUTHY, Pedagogo e Presidente do Conselho Belga do Ensino Básico, Europe Today - FOCO N.º 66
Sem nenhuma moderação e sem consultar a mãe, os dois filhos colocam no carrinho, segundo o seu capricho, batatas fritas, latas de cola, caramelos... Eis uma mãe que não sabe dizer "não", que deixa fazer, que se deixa levar em vez de conduzir a família, uma mãe "presa" dos filhos. Faz-lhes falta tudo e a mãe inclina-se sob o pretexto da liberdade da criança. Tem medo das frustrações, tem medo de um "não". Os filhos são uns tiranos, meninos-reis e ela a servidora. Mataram a mãe.
Outro dia, assisti diante do escaparate de uma loja de brinquedos a uma cena semelhante. Uma criança fica presa perante uma locomotiva eléctrica e pede para levá-la.
A resposta construtiva consistiria em falar com a criança, fazê-la pensar, falar com ela sobre a sedução que essa locomotiva eléctrica exercia sobre ela.
"Nos meus tempos"
Dizer "nos meus tempos não tínhamos essas coisas" não tem sentido. Isso é identificar o menino com o seu pai-menino, é arrancá-lo do seu tempo.
A mãe, aqui, adoptou a única solução verdadeira: "Tens toda a razão, esta locomotiva é muito bonita e tu quere-la, mas agora não posso comprar-ta. Se ta pagasse hoje não teríamos carne ao jantar..., porque eu tenho este dinheiro e se o gasto nisso, não poderei empregá-lo noutra coisa". O menino responde: "Isso é-me indiferente, prefiro comer só pão". "Sim, mas para mim não é indiferente", responde a mãe. A criança enfrenta alguém que tem um desejo diferente do dele, que o defende e diz "não". Não o faz para aborrecer o menino, mas mostra que exerce a sua responsabilidade de adulto e que a sua oposição não é mais que a realização justa do seu próprio desejo. Existe uma hierarquia dos seus próprios desejos, que o adulto assume. O conflito entre o desejo da criança e o do adulto deve ser assumido e resolvido. E neste caso resolve-se com uma recusa.
A psicóloga Françoise Dolto escreve: "Não é bom que a criança, sob o pretexto de deixá-la desenvolver-se livremente, não encontre nunca resistência; é necessário que choque com outros desejos que não os seus, correspondentes a outras idades diferentes da sua".
Respeitadores ou débeis?
Cada vez há mais famílias em que as crianças decidem segundo o seu capricho: as raparigas mudam de vestido muitas vezes ao dia (com a consequente desordem no quarto); os rapazes não acabam nunca um jogo começado. Uns e outros refastelam-se frente à televisão, seja qual for o programa. E os pais não intervêm. Têm medo das frustrações. De facto, são uns fracos que se refugiam detrás do princípio do respeito à liberdade do menino, são pais presa dos filhos, pais que não se fazem respeitar.
Na realidade, para seu equilíbrio, a criança deve encontrar-se por vezes ante "nãos" categóricos, inclusive não necessariamente justificados, sempre que não sejam estúpidos.
Medo à chantagem
Não é necessário perguntar sempre à criança o que quer comer hoje, se quer ir dar um passeio... Para as grandes decisões, em contrapartida, é interessante formar um conselho de família, onde se coloquem, ou mesmo choquem, os diferentes desejos. Uma vez tomada a decisão, todos devem aderir a ela. Os pais serão os guardiães, os garantes desta decisão, devendo impor e recusar. Mas dir-se-ia que têm medo: medo de um aborrecimento, medo de uma oposição, medo de uma chantagem, medo de dar ordens ou de defender.
Ceder ao menor capricho, deixá-los fazer o que anseiam, é prestar-lhes um muito mau serviço para o resto das suas vidas. Na vida adulta, frequentemente há que esperar, congelar algo, deixar para amanhã o que quereríamos fazer hoje. Saber esperar e renunciar é uma condição de equilíbrio, uma condição de felicidade. A felicidade nunca vai ao encontro do desejo.
Emmanuel Mounier escreve a este respeito: "A espera suscita sempre uma inquietação, porque suspende a vida e ameaça o porvir. A espera arranca-nos do automatismo do instinto para nos lançar a um mundo novo onde a insegurança é o preço da promessa. O instinto resiste-lhe: a criança não sabe esperar, os seus desejos exigem satisfação imediata. Deste ponto de vista, toda a educação é aprendizagem da espera."
PIERRE GAUTHY, Pedagogo e Presidente do Conselho Belga do Ensino Básico, Europe Today - FOCO N.º 66
Dias Comemorativos
Outubro
1- Dia Mundial da Música / Dia Internacional das Pessoas Idosas/Dia Nacional da Água
4- Dia Mundial do Animal
5- Implantação da Republica Portuguesa / Dia Mundial do Professor
6- Dia Mundial do Habitat
8- Dia Internacional para a Redução das Catástrofes Naturais
9- Dia Mundial dos Correios / Dia Internacional das Populações Indígenas
10- Dia Mundial da Saúde Mental
15 - Dia Mundial da Bengala Branca
16- Dia Mundial da Alimentação
17- Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza
19 - Dia Mundial das Missões
23- Dia Internacional da Abolição do Tráfico Negro
24- Dia das Nações Unidas / Dia Mundial da Informação sobre o Desenvolvimento/ Dia Nacional do Surdo
28- Dia Nacional da 3ª Idade
31- Dia Nacional da Desburocratização
1- Dia Mundial da Música / Dia Internacional das Pessoas Idosas/Dia Nacional da Água
4- Dia Mundial do Animal
5- Implantação da Republica Portuguesa / Dia Mundial do Professor
6- Dia Mundial do Habitat
8- Dia Internacional para a Redução das Catástrofes Naturais
9- Dia Mundial dos Correios / Dia Internacional das Populações Indígenas
10- Dia Mundial da Saúde Mental
15 - Dia Mundial da Bengala Branca
16- Dia Mundial da Alimentação
17- Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza
19 - Dia Mundial das Missões
23- Dia Internacional da Abolição do Tráfico Negro
24- Dia das Nações Unidas / Dia Mundial da Informação sobre o Desenvolvimento/ Dia Nacional do Surdo
28- Dia Nacional da 3ª Idade
31- Dia Nacional da Desburocratização