01 outubro 2006

5 DE OUTUBRO - Implantação da República


Portugal foi, desde a sua fundação, governado por reis. A essa forma de governo chama-se monarquia.

No entanto, nos finais do século XIX, havia muitas pessoas que achavam que a monarquia não era a melhor forma de governar um país: o rei reinava a vida toda.

Quando morria era o filho mais velho, o príncipe, que tomava o seu lugar. Os problemas que as pessoas viam na monarquia eram devidos a coisas muito simples:

· E se o rei governasse mal?
· E se fosse cruel para com os súbditos (o povo)?
· E se ficasse doente ou louco?
· E se tivesse ideias extravagantes que prejudicassem as pessoas?
· E se decidisse mal coisas importantes para o país?
· E se se deixasse influenciar demais por pessoas com más intenções?

As vantagens de uma forma de governar diferente eram vistas como boas. Seria um sistema com presidente: uma república.

Os presidentes são eleitos por períodos de tempo mais curtos, e as suas decisões são mais controladas pelo governo.

Por tudo isto, grupos de cidadãos portugueses, partidários de um sistema de governo republicano, foram-se revoltando e acabaram por conseguir terminar com a monarquia e implantar a República, como vinha acontecendo noutros países da Europa.

Isto aconteceu a 5 de Outubro de 1910.

A República foi proclamada dos Paços do Concelho (a Câmara Municipal) em Lisboa. A importância deste facto foi tal que se decidiu que essa data fosse um dia feriado.

O último rei foi D. Manuel II que partiu para Inglaterra com a restante família real, ficando aí a viver no exílio.

O primeiro presidente foi Teófilo Braga.

A implantação da República fez com que Portugal mudasse a sua bandeira e o seu hino para aqueles que temos actualmente e o nome da sua moeda para o escudo, agora o euro.

A PORT
UGUESA
( o nosso hino nacional)
Heróis do mar, nobre Povo.
Nação valente, imortal
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!


Entre as brumas da memória,
Ó Pátria sente-se a voz
Dos teus egrégios avós,
Que há-de guiar-te à vitória!


Refrão:

Às armas, às armas
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas
Pela Pátria lutar,
Contra os canhões marchar, marchar!