01 outubro 2006

1ª PÁGINA

A PERDA DE VALORES…



Durante os últimos anos, Portugal vem assistindo a uma perda de valores e interesses nacionais colectivos.
Verifica-se na sociedade actual uma incrível perda de valores, que se traduz em vidas cada vez mais desorientadas e vazias. Mas pior que a perda de valores é a adopção de novos valores, que nos levam a estilos de vida fáceis, vulgares, frívolos, iludidos, também eles vazios. As escolas são cada vez menos, os chamados modelos ideais de transmissão de valores às nossas crianças, elas estão a ficar desprovidas de valores. Os pais constituem o agente da socialização mais influente no que se refere à aquisição de comportamentos e atitudes nas práticas diárias das crianças e jovens, ora se as crianças chegam à escola sem valores como: a honestidade, a lealdade, a camaradagem, a dignidade, o respeito mútuo, qual é o papel dos professores? Devem eles, estar preparados para cumprir as suas responsabilidades, não só em relação a si próprios, mas fundamentalmente junto daqueles a quem devem servir, ou seja, as crianças e os jovens, contudo, não é fácil modificarem-se comportamentos e atitudes, é sem dúvida uma tarefa a exigir um empenhamento diversificado de todos os que a diferentes níveis têm responsabilidades na estruturação da educação para os valores. Perante uma realidade social que é pouco apelativa para o respeito de valores, qual o significado e que repercussões vai ter na formação do aluno, falar-lhe em responsabilidade, lealdade, compreensão, respeito pelo outros, em aquiescência e respeito pelas regras estabelecidas ou em equidade de oportunidades, a serem aplicadas durante a sua presença nas actividades escolares, quando a criança, no seu dia-a-dia, em casa, nos transportes, na rua do seu bairro, no centro comercial, no supermercado, na praia…, é constantemente “bombardeada” de anti-valores, ou seja de comportamentos que são o completo antagónico do que devem ser os valores íntegros do ser humano. Perguntamos, então qual o papel da escola? Deve a escola ser reestruturada de base e ter em atenção a educação para os valores, ou deve procurar atingir resultados acima de qualquer valor, ou seja, devemos educar as nossas crianças para a vitória, ou devemos preocuparmo-nos com a educação de valores como o respeito, a dignidade, a lealdade.

A educação é um dever só da escola ou, a família desempenha um papel preponderante neste processo? O que se verifica é que a família procura desculpabilizar o insucesso escolar dos seus filhos com a escola, a família no nosso entender deve assumir a principal culpa do insucesso escolar, tal como do insucesso de transmissão de valores que os seus filhos seguirão pelo seu percurso de vida, visto ser ela o principal agente de transmissão de comportamentos. Numa sociedade em que impera a insolência, o desrespeito, a ofensa, a afronta, a escola assume um papel preponderante, os professores são os principais agentes capazes de lutar contra a atonia que reina fora das escolas, devem ser vistos como o riqueza da sociedade e não como meros meios de emissão de conhecimentos. A família tem pois, que assumir as suas responsabilidades na educação dos seus filhos, e não exonerar essas funções na escola, mais propriamente nos professores, contudo os pais, a família, vêem os professores, que ensinam e educam os seus filhos, peças de um processo que se comutam irreflectidamente. A educação nos valores e para os valores é uma urgência na nossa sociedade, enquanto a família estiver de costas voltadas para com os professores, estarão de costas voltadas para com os seus filhos. A educação para os valores deve ser então, equacionada, mas o mesmo só será possível quando a sociedade se unir em torno desta amarga realidade a que estamos constrangidos.

Gui Duarte Meira Pestana - Instituto Piaget, ISEIT- Mirandela (e.-mail: gui_pestana@portugalmail.pt

PENSAMENTO

“Educai as crianças e não será preciso
castigar os homens”.
(Pitágoras)

INFÓRUM - 2º ANIVERSÁRIO


Conseguimos!
Este foi e é sem dúvida o nosso lema. Ao longo destes 2 anos o inFÓRUM nasceu para regalo e deleite de todos aqueles que tiveram o privilégio de o conhecer.
Dar a conhecer, dar a informar, fazer participar e dialogar, criar nos jovens a capacidade da partilha, foi sem dúvida a meta mais importante deste projecto. Conseguido, sem dúvida.
Todos os meses fazemos a ponte entre os mais variados quadrantes sociais. O inFÓRUM é enviado para as escolas do nosso Concelho (Adolfo Portela, Marques Castilho, Fernando Caldeira, Instituto Duarte Lemos), para os Jornais da nossa área geográfica (Soberania do Povo, Região de Águeda, Diário de Aveiro, Litoral Centro), para todas as Casas da Juventude instaladas no Distrito de Aveiro (Gafanha da Nazaré, Arrifana, Lobão, Aveiro, Ílhavo e Souto), para as Juntas de Freguesia, para os Agrupamentos de Escuteiros, para os funcionários da Câmara Municipal de Águeda e como não podia deixar de ser, para o Sr. Presidente e Vereadores da nossa Autarquia.
O inFÓRUM está também on-line. Basta escrever o endereço http://in-forum.blogspot.com/ e ler… e porque não deixar um comentário?
Deste modo, vamos trilhando o nosso caminho. Gostaríamos de receber sugestões críticas capazes de nos ajudarem a melhorar este nosso projecto. Façam chegar as vossas sugestões e porque não textos que gostariam de ver publicados… quem sabe se não temos entre nós um grande escritor(a) ou jornalista.
Uma palavra de amizade e carinho a todos os que colaboraram nestas edições, funcionários e utentes, que com o seu contributo ajudaram e enriqueceram o inFÓRUM nestas 24 edições. Também àqueles (as) que na sombra sugeriram, ajudaram e contribuíram com a sua disponibilidade, o nosso muito, muito obrigado.

Um abraço,
Carlos Reis

EU SOU CAPAZ !?


“Transportai um punhado de terra todos os dias e fareis uma montanha”.
(Confúcio)


Quem se atreve a dizer que não é capaz… só porque tem medo… não acredita nas possibilidades que a vida lhe oferece!

Se pensas que não és capaz, mas ao mesmo tempo tens a capacidade da teimosia… então é quase certo que consigas aquilo que, para muitos, não passa de uma hipótese.

Se entendes que podes aproveitar todas as possibilidades que te surgem e com elas fazer um crescimento saudável e razoável… então podes dizer que estás a crescer!

Se visualizas nos outros as possibilidades de vida que tiveram e que não aproveitaram… podes muito bem valorizar mais aquelas que tens, actualmente!

Se acreditas que os outros são a base da sociedade e com eles queres aprender a conhecer-te e a realizar-te… então aceitas o valor da diferença e da complementaridade - estás no bom caminho!

Se admites que podes fazer uma montanha… então porque é que andas a fazer vales e montes?….

TU ÉS CAPAZ!

Vamos criar laços…
Vemo-nos por aí. Um abraço!!!

Carlos Reis

ROTULAR PELA APARÊNCIA…

PARA DESCONTRAIR!

Rico com uniforme: Coronel.
Pobre com uniforme: Porteiro.

Rico com arma: Praticante de tiro.
Pobre com arma: Assaltante.

Rico com pasta: Executivo.
Pobre com pasta: Paquete.

Rico com chauffeur: Milionário.
Pobre com chauffeur: Preso.

Rico de sandálias: Turista.
Pobre de sandálias: Mendigo.

Rico na mesa de bilhar: Elegante.
Pobre na mesa de bilhar: Viciado em jogo.

Rico lendo jornal: Intelectual.
Pobre lendo jornal: Desempregado.

Rico correndo: Desportista.
Pobre correndo: Ladrão.

Rico vestido de branco: Doutor.
Pobre vestido de branco: Caixeiro da Drogaria.

Rico subindo o Monte: Rapel.
Pobre subindo o Monte: Voltando para casa.

Rico num restaurante: Cliente.
Pobre num restaurante: Criado.

Rico bem vestido: Executivo.
Pobre bem vestido: Corrupto.

Rico barrigudo: Bem sucedido.
Pobre barrigudo: Cirrose.

Rico parado na rua: Peão.
Pobre parado na rua: Suspeito.

Rico conduzindo: Proprietário do carro.
Pobre conduzindo: Motorista.

Rico na loja: "Eu compro".
Pobre na loja: "Estou só a ver".

Retirado da Internet

5 DE OUTUBRO - Implantação da República


Portugal foi, desde a sua fundação, governado por reis. A essa forma de governo chama-se monarquia.

No entanto, nos finais do século XIX, havia muitas pessoas que achavam que a monarquia não era a melhor forma de governar um país: o rei reinava a vida toda.

Quando morria era o filho mais velho, o príncipe, que tomava o seu lugar. Os problemas que as pessoas viam na monarquia eram devidos a coisas muito simples:

· E se o rei governasse mal?
· E se fosse cruel para com os súbditos (o povo)?
· E se ficasse doente ou louco?
· E se tivesse ideias extravagantes que prejudicassem as pessoas?
· E se decidisse mal coisas importantes para o país?
· E se se deixasse influenciar demais por pessoas com más intenções?

As vantagens de uma forma de governar diferente eram vistas como boas. Seria um sistema com presidente: uma república.

Os presidentes são eleitos por períodos de tempo mais curtos, e as suas decisões são mais controladas pelo governo.

Por tudo isto, grupos de cidadãos portugueses, partidários de um sistema de governo republicano, foram-se revoltando e acabaram por conseguir terminar com a monarquia e implantar a República, como vinha acontecendo noutros países da Europa.

Isto aconteceu a 5 de Outubro de 1910.

A República foi proclamada dos Paços do Concelho (a Câmara Municipal) em Lisboa. A importância deste facto foi tal que se decidiu que essa data fosse um dia feriado.

O último rei foi D. Manuel II que partiu para Inglaterra com a restante família real, ficando aí a viver no exílio.

O primeiro presidente foi Teófilo Braga.

A implantação da República fez com que Portugal mudasse a sua bandeira e o seu hino para aqueles que temos actualmente e o nome da sua moeda para o escudo, agora o euro.

A PORT
UGUESA
( o nosso hino nacional)
Heróis do mar, nobre Povo.
Nação valente, imortal
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!


Entre as brumas da memória,
Ó Pátria sente-se a voz
Dos teus egrégios avós,
Que há-de guiar-te à vitória!


Refrão:

Às armas, às armas
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas
Pela Pátria lutar,
Contra os canhões marchar, marchar!

FAMÍLIA E ESCOLA


A escola faz parte do quotidiano familiar da criança e os pais devem estar envolvidos em todo o processo de aprendizagem.
A educação é algo de tão profundo e abrangente que não pode ficar entregue simplesmente aos professores, é algo que diz respeito a toda a sociedade, nomeadamente às famílias.
Não se pode pensar simplesmente, que a escola é o lugar onde os jovens passam os dias, com a obrigação de aprender alguma coisa e cujos professores têm todas as responsabilidades.
Por isso, quando os professores se pronunciam denunciando as causas das dificuldades com que a escola de hoje se debate, essa atitude demissionária dos pais e a sua falta de contacto com a escola, entre outras variáveis, aparecem com peso preocupante.
Pois, é visível, em bom número, os jovens que povoam a escola de hoje e que nela reflectem os seus problemas, assentes sobretudo em carências afectivas e na crise de valores.
A escola que, em geral, promove a criação no seu seio da Associação de Pais/Encarregados de Educação, organismo que integra o processo, com atribuições especificas e relevantes, que promove acções e projectos levados a cabo no domínio da aproximação Escola-Família, que pratica as normas chamando a família a uma colaboração mais estreita e mais eficaz no domínio das actividades escolares.
Esta escola deverá, assim, prosseguir nessas determinações e franquear as suas portas a um parceiro tão importante como é a família.
É à escola em situação de mudança e à família, duas instituições em evolução, que terão de encontrar caminhos, não só complementares mas também comuns, para dar sentido à educação integral dos nossos jovens, educação essa, que engloba o desenvolvimento harmonioso do saber, do saber-fazer, do saber-estar e do saber-ser.
Porém para que isto aconteça, é necessário atribuir tanto à família como à escola o verdadeiro estatuto de competência de quem deve usufruir para a formação no contexto da realidade humana.

Eliana Neves

PROMOVER O SUCESSO E A INTEGRAÇÃO PARA COMBATER O INSUCESSO ESCOLAR


O conceito de insucesso escolar é cada vez mais, hoje em dia, abordado e debatido, quer por parte das autoridades educativas competentes, quer por parte de outros agentes educativos, como pais e professores. Embora não exista uma definição clara e consensual de insucesso escolar, regra geral, diz-se que um aluno apresenta insucesso escolar quando não atingiu os níveis de proficiência desejados/estabelecidos para uma disciplina, comprometendo, muitas vezes a sua progressão escolar.
Mas se é verdade que o insucesso escolar tenha aumentado nas últimas décadas, é também verdade, e em resultado da democratização do ensino, que o número de alunos também aumentou, trazendo novos problemas e desafios aos quais a escola nem sempre tem conseguido dar resposta.
Consideramos, no entanto, que o conceito de insucesso escolar não pode ser analisado de uma forma simplista, centrada exclusivamente na não concretização dos objectivos e competências pedagógicas por parte dos alunos. Neste domínio, encontram-se as causas associadas ao insucesso escolar, assunto que não tem também reunido muito consenso junto dos que se debruçam sobre a matéria.
Regra geral, considera-se que o insucesso escolar poderá estar associado a 3 vectores principais:
O aluno
, e as suas características específicas, como atrasos de desenvolvimento cognitivo e traços de personalidade, assim como o meio familiar envolvente;
A escola, abarcando os professores e todos os factores a eles associados, como os métodos de ensino que utilizam; a gestão da disciplina; as expectativas que têm acerca dos alunos e até mesmo a tipo de formação que tiveram; o próprio clima escolar que se vive entre os alunos e o corpo docente; os currículos, muitas vezes desfasados das competências dos alunos, que não têm ainda os pré-requisitos cognitivos necessários ao acompanhamento do currículo, e aos quais não são reconhecidas outras competências que não as académico/científicas previstas no currículo;
O sistema educativo, que consideramos demasiado direccionalista, não apresentando grandes alternativas ao que está previsto/especificado para a maioria dos alunos, particularmente para aqueles que não pretendem ingressar no ensino superior.
Uma boa perspectiva de combate ao insucesso escolar, passa por promover o sucesso escolar, construindo uma escola aberta a todos e com o máximo de respostas à diversidade existente no meio. Um estudo transversal e longitudinal realizado por investigadores da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra, em escolas do concelho de Coimbra, aponta algumas variáveis que diferenciam alunos com sucesso e alunos sem sucesso escolar:

Autocontrolo (maior nos alunos com sucesso);
Atitudes face à escola (mais positivas nos alunos com sucesso);
Actividades extra-curriculares (mais frequentes nos alunos com sucesso);
Comportamentos anti-sociais (menos frequentes nos alunos com sucesso)

Torna-se, pois, fundamental promover um ambiente escolar que potencie o desenvolvimento das características associadas ao sucesso escolar, de forma a evitar as indesejadas retenções e, mais importante, a integrar em pleno os alunos na escola. Apelamos para uma nova escola com novos professores, novos materiais e novas metodologias e filosofias, promotora de uma sociedade mais justa, culta e humanizada.

Artigo retirado do site BICA, pesquisado por Eliana Neves.

A JUVENTUDE É UM TERRITÓRIO ONDE TODOS QUEREM VIVER INDEFINIDAMENTE


O título desse texto, baseado em Sarlo (1997, p. 39), sugere que as culturas juvenis têm sido um dos principais espectáculos dos media. Actualmente, estilos e posições de sujeitos desejáveis que dizem respeito a culturas juvenis têm sido um dos mais investidos pelo mercado. Na cultura de consumo, como afirma Kellner (2001, p. 09), “o estilo e o visual tornaram-se parâmetros cada vez mais importantes de identidades e da apresentação do indivíduo na sua vida quotidiana”.
Entendo que, dentro da perspectiva dos Estudos Culturais, há várias possibilidades de ser/estar jovem na contemporaneidade, por isso têm-se utilizado a expressão ‘culturas juvenis’ no plural. Nesse sentido, não há um modo fixo, estável de ser/estar jovem na actualidade, o que, por sua vez, sugere que a categoria juventude se tornou líquida. Os processos de juvenilidade também corroboram esse entendimento, uma vez que, na cultura de consumo, qualquer sujeito pode parecer jovem desde que consumo os objectos adequados. Assim, parece que as fronteiras que antes separavam juventude da infância e do estado adulto estão ultrapassadas. Isso é possível porque os media vendem não só produtos, mas estilos e posições de sujeitos desejáveis, os quais estão associados aos seus produtos. O mercado propicia esse fenómeno ao apropriar-se de estilos, de culturas juvenis para os “converter” em moda, em produtos que se possam consumir. Ele investe na diferença de estilos, de posições de sujeitos a fim de atingir o grande público consumidor. Como explica Hall (1997, p. 03), “a cultura global necessita da “diferença” para prosperar – mesmo que apenas para convertê-la em outro produto cultural para o mercado mundial”.

Se antes as filhas vestiam as roupas das mães para parecerem adultas, hoje as mães vestem as roupas das filhas para parecerem jovens. Chmiel (2000) explica que os meios massivos de comunicação convidam muitos sectores socais a serem jovens, conforme um determinado modelo, garantindo aos sujeitos a ilusão de que o tempo não passou, o que normalmente se denomina como ‘a eterna juventude’. Inúmeras propagandas têm abordado o desejo de ser/estar jovem. Um exemplo disso é a publicidade feita pelas indústrias de cosméticos. É comum vermos imagens de mulheres na faixa etária de 35-55 anos com uma aparência mais jovem, associando a aparência ao seu produto. Além disso, elas aparecem sempre sorridentes, felizes, numa referência ao discurso que associa juventude e felicidade. Nesse entendimento, o que possivelmente consumimos é o sonho de estar/parecer jovem. Portanto, considerando que a cultura transformada em mercadoria pode estar a moldar as nossas maneiras de ser e de estar no mundo, pode ser produtivo pensarmos sobre como estamos a ser capturados, interpelados por discursos que nos convidam a sermos “eternamente jovens”? Como é que as nossas personalidades podem estar a ser moldadas pelos discursos da cultura do consumo?


Rossana Cassanta Rossi
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGEdu), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).sanarossi@yahoo.com.br


REFERÊNCIAS
CHMIEL, Silvina. El milagro de la eterna juventud. In: MARGULIS, Mário (ed). La juventud es más que uma palabra. Buenos Aires: Biblos, 2000.
HALL, Stuart. A centralidade da cultura: notas sobre as revoluções culturais do nosso tempo. Educação & Realidade, v. 22, n.2, jul./dez. 1997.
KELLNER, Douglas. A cultura da mídia e o triunfo do espetáculo. Líbero, ano VI, Vol. 6, n.11, 2001.
SARLO, B. Cenas da vida pós-moderna: intelectuais, arte e vídeo-cultura na Argentina. Trad. Sérgio Alcides. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1997.

adaptado - Carlos Reis

CORRER RISCO (*)

Rir é correr o risco de parecer tolo.
Chorar é correr o risco de parecer sentimental.
Estender a mão é correr o risco de se envolver.
Expor os sentimentos é correr o risco de mostrar o verdadeiro eu.
Defender sonhos e ideias diante da multidão é correr o risco de perder pessoas. Amar é correr o risco de não ser compreendido.
Viver é correr o risco de morrer.
Confiar é correr o risco de se decepcionar.
Tentar é correr o risco de fracassar.
Mas os riscos devem ser corridos.
Porque o maior perigo é não arriscar nada.
Há pessoas que não correm nenhum risco, não fazem nada, não têm nada e não são nada.
Elas podem até evitar sofrimentos e desilusões, mas não conseguem nada, não sentem nada, não mudam, não crescem, não amam, não vivem.
Acorrentadas por suas atitudes, elas viram escravas, privam-se de sua liberdade.
Somente a pessoa que corre riscos é livre!



(*) Autor não identificado, citado na obra: BRUN, Nadir José (Org), Devocionais e Pastorais em 365 Dias de Festas Litúrgicas e Comemorativas, Edições EST [Distribuidora Loyola de livros], Porto Alegre, 2004, p.450.
Contributo do nosso leitor Pe. Pedro José, em missão no Nordeste brasileiro (Chapadinha).

ESPAÇO PAIS…


A NECESSIDADE DE DIZER "NÃO" AOS FILHOS
Num supermercado observo uma mãe e os dois filhos de oito e dez anos.
Sem nenhuma moderação e sem consultar a mãe, os dois filhos colocam no carrinho, segundo o seu capricho, batatas fritas, latas de cola, caramelos... Eis uma mãe que não sabe dizer "não", que deixa fazer, que se deixa levar em vez de conduzir a família, uma mãe "presa" dos filhos. Faz-lhes falta tudo e a mãe inclina-se sob o pretexto da liberdade da criança. Tem medo das frustrações, tem medo de um "não". Os filhos são uns tiranos, meninos-reis e ela a servidora. Mataram a mãe.
Outro dia, assisti diante do escaparate de uma loja de brinquedos a uma cena semelhante. Uma criança fica presa perante uma locomotiva eléctrica e pede para levá-la.
A resposta construtiva consistiria em falar com a criança, fazê-la pensar, falar com ela sobre a sedução que essa locomotiva eléctrica exercia sobre ela.
"Nos meus tempos"
Dizer "nos meus tempos não tínhamos essas coisas" não tem sentido. Isso é identificar o menino com o seu pai-menino, é arrancá-lo do seu tempo.
A mãe, aqui, adoptou a única solução verdadeira: "Tens toda a razão, esta locomotiva é muito bonita e tu quere-la, mas agora não posso comprar-ta. Se ta pagasse hoje não teríamos carne ao jantar..., porque eu tenho este dinheiro e se o gasto nisso, não poderei empregá-lo noutra coisa". O menino responde: "Isso é-me indiferente, prefiro comer só pão". "Sim, mas para mim não é indiferente", responde a mãe. A criança enfrenta alguém que tem um desejo diferente do dele, que o defende e diz "não". Não o faz para aborrecer o menino, mas mostra que exerce a sua responsabilidade de adulto e que a sua oposição não é mais que a realização justa do seu próprio desejo. Existe uma hierarquia dos seus próprios desejos, que o adulto assume. O conflito entre o desejo da criança e o do adulto deve ser assumido e resolvido. E neste caso resolve-se com uma recusa.
A psicóloga Françoise Dolto escreve: "Não é bom que a criança, sob o pretexto de deixá-la desenvolver-se livremente, não encontre nunca resistência; é necessário que choque com outros desejos que não os seus, correspondentes a outras idades diferentes da sua".
Respeitadores ou débeis?
Cada vez há mais famílias em que as crianças decidem segundo o seu capricho: as raparigas mudam de vestido muitas vezes ao dia (com a consequente desordem no quarto); os rapazes não acabam nunca um jogo começado. Uns e outros refastelam-se frente à televisão, seja qual for o programa. E os pais não intervêm. Têm medo das frustrações. De facto, são uns fracos que se refugiam detrás do princípio do respeito à liberdade do menino, são pais presa dos filhos, pais que não se fazem respeitar.
Na realidade, para seu equilíbrio, a criança deve encontrar-se por vezes ante "nãos" categóricos, inclusive não necessariamente justificados, sempre que não sejam estúpidos.
Medo à chantagem
Não é necessário perguntar sempre à criança o que quer comer hoje, se quer ir dar um passeio... Para as grandes decisões, em contrapartida, é interessante formar um conselho de família, onde se coloquem, ou mesmo choquem, os diferentes desejos. Uma vez tomada a decisão, todos devem aderir a ela. Os pais serão os guardiães, os garantes desta decisão, devendo impor e recusar. Mas dir-se-ia que têm medo: medo de um aborrecimento, medo de uma oposição, medo de uma chantagem, medo de dar ordens ou de defender.
Ceder ao menor capricho, deixá-los fazer o que anseiam, é prestar-lhes um muito mau serviço para o resto das suas vidas. Na vida adulta, frequentemente há que esperar, congelar algo, deixar para amanhã o que quereríamos fazer hoje. Saber esperar e renunciar é uma condição de equilíbrio, uma condição de felicidade. A felicidade nunca vai ao encontro do desejo.
Emmanuel Mounier escreve a este respeito: "A espera suscita sempre uma inquietação, porque suspende a vida e ameaça o porvir. A espera arranca-nos do automatismo do instinto para nos lançar a um mundo novo onde a insegurança é o preço da promessa. O instinto resiste-lhe: a criança não sabe esperar, os seus desejos exigem satisfação imediata. Deste ponto de vista, toda a educação é aprendizagem da espera."

PIERRE GAUTHY, Pedagogo e Presidente do Conselho Belga do Ensino Básico, Europe Today - FOCO N.º 66

Dias Comemorativos

Outubro

1- Dia Mundial da Música / Dia Internacional das Pessoas Idosas/Dia Nacional da Água

4- Dia Mundial do Animal

5- Implantação da Republica Portuguesa / Dia Mundial do Professor

6- Dia Mundial do Habitat

8- Dia Internacional para a Redução das Catástrofes Naturais

9- Dia Mundial dos Correios / Dia Internacional das Populações Indígenas

10- Dia Mundial da Saúde Mental

15 - Dia Mundial da Bengala Branca

16- Dia Mundial da Alimentação

17- Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza

19 - Dia Mundial das Missões

23- Dia Internacional da Abolição do Tráfico Negro

24- Dia das Nações Unidas / Dia Mundial da Informação sobre o Desenvolvimento/ Dia Nacional do Surdo

28- Dia Nacional da 3ª Idade

31- Dia Nacional da Desburocratização

01 setembro 2006

1ª PÁGINA

FÉRIAS?... ir e voltar...




"...O direito a férias deve efectivar-se de modo a possibilitar a recuperação física e psíquica dos trabalhadores e a assegurar-lhes condições mínimas de disponibilidade pessoal, de integração na vida familiar e de participação social e cultural."

As férias são um direito adquirido ao longo dos tempos, pelos trabalhadores.
Se nos reportarmos brevemente à história das férias, vemos que antigamente, há muitos, muitos anos atrás, trabalhava-se todos os dias. Todos mesmo. Com o passar do tempo esta tendência tende a desvanecer-se um pouco com as celebrações das cerimónias religiosas ou mesmo civis. Nestes dias o trabalho era proibido e todas as pessoas deveriam participar nesses festejos. Podemos dizer que começaram aqui as primeiras manifestações das férias (os dias feriados). Estes dias começaram então a ser festejados todos os anos com carácter obrigatório. Hoje em dia, os feriados continuam a ser dias em que não se trabalha, para comemorar os acontecimentos importantes num País - os feriados civis - ou os acontecimentos importantes numa religião - os feriados religiosos.
Se existem dias, em que não se trabalha – feriados – para celebrar acontecimentos importantes, também existem dias que servem para os trabalhadores descansarem e recuperarem forças para mais um ano de trabalho. Por esse motivo existem esses dias, a que chamamos férias, em que podemos mudar de actividade e realizar aquilo que em tempo de trabalho não temos hipótese de concretizar… sejam passeios, viagens, visitar amigos distantes… fazer obras em casa, ir à pesca, e tantas… tantas outras coisas. No fim de contas nesses dias podes concretizar os sonhos que vais tendo enquanto trabalhas.
E já agora se pensas que trabalho é só para a gente crescida… enganas-te. O teu trabalho enquanto estudante é também muito importante. Por isso, crianças, jovens e adultos… todos aqueles que trabalham e que tentam deixar este mundo um pouco melhor e mais belo precisam de sonhar em como o tornar de facto mais agradável…. E as férias são sem dúvida esse tempo em que nós vamos à procura dessas ideias, desses momentos, dessas pausas para recuperar folgo e continuar a avançar. Nunca é tarde de mais para viver as férias.
Elas são muito importantes, pois com elas tornamo-nos mais participativos e disponíveis, na sociedade. Podemos até dizer que as férias nos ajudam a humanizar (a frase é minha).

E já agora, se vais de férias lembra-te sempre que tens de voltar. Este aviso só serve para aproveitares ao máximo as férias. Elas não são eternas e se lhe souberes dar o verdadeiro valor verás que os teus sonhos se vão tornando reais. Para aqueles que já chegaram de férias… bons projectos de vida e bom trabalho. Para quem vai agora de férias… boas férias… bons projectos… bons sonhos.

Carlos Reis

DAR EXEMPLOS?!



"Aplica a ti mesmo os conselhos que dás a outros".
(Tales de Mileto)

Quem já não ouviu dizer: - “Olha para ti e deixa os outros em paz…” ou, - “estás a ver-te ao espelho?”, ou ainda, “- deixa lá que o teu telhado também tem telhas de vidro!!!”, e tantas, tantas, outras mais…
De facto, através da vivência que vamos realizando com os outros, em sociedade, podemos tirar algumas conclusões. Uma delas é não gostarmos de ser comparados com ninguém (para pior, é claro). Outra é que digam mal de nós. Por este motivo somos levados a ter sempre uma ou duas frases destas no bolso, prontas a disparar, quando somos ameaçados, por alguém que nos julga ou se julga mais importante que nós. Somos assim… somos seres humanos à espera e à procura de melhorar. Muitas vezes, quando ralhamos, ou falamos dos outros isso é tão só querer que os outros façam aquilo que nós gostaríamos e desejaríamos fazer. Acontece, isto, com os pais em relação aos filhos, os amigos com os amigos, os avós com os netos, os netos com os primos e por ai fora…

Querer que os outros sejam melhores que nós, é óptimo, mas querer que os outros façam coisas que nós ainda não somos capazes de fazer… é que não é muito lógico e correcto. Temos muitos exemplos… por exemplo: de que vale, a um polícia dizer que devemos respeitar os sinais de trânsito, quando ele ao conduzir um veículo não os respeita minimamente? De que vale um médico dizer para não fumar… se o vemos no corredor das urgências com o cigarro a arder? … Se calhar, achas estes exemplos um bocadinho exagerados…, mas podemos enunciar outros…. De que vale um pai proibir o filho de fumar se ele parece uma chaminé? Ou uma mãe dizer ao filho para não dizer “asneiras”, se ela não se cansa de as repetir? Ou dizer às pessoa para não deitarem lixo para o chão se quando vamos à praia não conseguimos chegar ao caixote do lixo... E, … por aí em diante… Exemplos não faltavam para encher livros…

Por isso, amigos - e isto também é para mim - antes de aconselharmos os outros em como fazer ou dizer as coisas, convém que ao menos tenhamos a noção do que estamos a falar. Não podemos exigir dos outros aquilo que não exigimos a nós mesmos e é por essa razão que a frase de Tales de Mileto é tão actual nos dias que correm.

Ser exemplo implica ser capaz de realizar as palavras que dizemos aos outros - isto é - ser capaz de fazer aquilo que se diz. O blá blá blá que muitas vezes ouvimos não tem sentido se não for justificado com aquilo que vemos nos outros.
Por isso, antes de seres conselhos… sê um conselho.
Antes de dares exemplos… dá exemplo!!!

Vamos criar laços…
Vemo-nos por aí. Um abraço!!!
Carlos Reis

PENSAMENTO

" Se não posso realizar grandes coisas, posso pelo menos fazer pequenas coisas com grandeza".

(Clarck)

OS JOVENS DO FÓRUM

Chamam-me… Cláudio Ferreira
Nasci no dia… 18. 09. 1993
Gosto que ganhe o … Sporting Clube de Portugal
Sempre que posso… jogo PC
Gostava de ser parecido comigo mesmo.
Desato às gargalhadas quando… vejo a Floribella.
Gostaria de ter coragem para… andar de avião.
A maior alegria que me podiam dar era… (…)
Se eu mandasse no mundo… não havia guerra.
Tenho a mania de … olhar para os outros
Não consigo resistir a … chocolates
Quando for grande gostaria de … ser engenheiro.
No regresso às aulas, o que é que mais te preocupa? Estudar para passar.
Se pudesses escolher, gostarias de ser professor? Sim.

Chamam-me… Rodolfo Vidal
Nasci no dia… 6. 02. 1994.
Gosto que ganhe o … Sporting
Sempre que posso… jogo futebol
Gostava de ser parecido com… (…)
Desato às gargalhadas quando… me contam anedotas engraçadas.
Gostaria de ter coragem para… (…)
A maior alegria que me podiam dar era… (…)
Se eu mandasse no mundo… não havia guerras nem pobreza
Tenho a mania de … “ser macaco”
Não consigo resistir a … um bolo de chocolate com leite condensado.
Quando for grande gostaria de … (…)
No regresso às aulas, o que é que mais te preocupa? As miúdas.
Se pudesses escolher, gostarias de ser professor? Não.

Chamam-me… César
Nasci no dia… 8 de Novembro
Gosto que ganhe o … Benfica
Sempre que posso… venho ao Fórum
Gostava de ser parecido com… 50 cent
Desato às gargalhadas quando… me fazem rir.
Gostaria de ter coragem para… pedir namoro
A maior alegria que me podiam dar era… arranjar todos os jogos do mundo para PC.
Se eu mandasse no mundo… mandava fabricar muitos chocolates.
Tenho a mania de … arranjar emuladores
Não consigo resistir a … jogos de carros e de tiros.
Quando for grande gostaria de … ser piloto de Karting.
No regresso às aulas, o que é que mais te preocupa? Nada.
Se pudesses escolher, gostarias de ser professor? Não.

Chamam-me… Ricardo Baptista
Nasci no dia… 11 de Outubro
Gosto que ganhe o … Sporting
Sempre que posso… jogo PS2
Gostava de ser parecido com… ninguém.
Desato às gargalhadas quando… me fazem Cócegas.
Gostaria de ter coragem para… enfrentar a minha mãe.
A maior alegria que me podiam dar era… darem-me um game boy
Se eu mandasse no mundo… ajudava os pobres e não os ricos.
Tenho a mania de … refilar com as pessoas.
Não consigo resistir a … futebol
Quando for grande gostaria de … ser guarda-redes de futebol.
No regresso às aulas, o que é que mais te preocupa? Passar de ano.Se pudesses escolher, gostarias de ser professor? Não.

DIA MUNDIAL DO CORAÇÃO


Não fumes… pelo teu coração!
A competência para deixar de fumar é individual.
É tua!

O tabagismo continua, no mundo ocidental, a constituir importante causa de morte precoce, do adulto jovem, a qual pode ser evitável.
Embora os fumadores acreditem que:

· Devam deixar de fumar (porque correm riscos) e afirmem estar a par da situação, na maioria é céptica quanto à influência que os médicos possam ter, no que respeita os seus conselhos antitabágicos.

· Queimam dinheiro, pois a considerável despesa com o tabaco constitui roubo às suas economias, com as quais podem dar-lhes melhor destino.

· Já arruinaram a saúde, tanto mais que têm tosse constante, sentem falta de “folgo” e cheiram demasiadamente a tabaco.


A competência para deixar de fumar é individual.
É tua!

(O Dia Mundial do Coração é no dia 24 de Setembro e quando tu quiseres!)

O MUNDO TECNOLÓGICO

Continuamos de férias! E assim temos mais tempo para usufruir das coisas boas da vida, como por exemplo, a INTERNET.
E nada como aceder a uns sites de grande interesse. Aqui fica uma lista dos sites aos quais vale a pena aceder:


-http://www.google.com/ – Motor de busca mais utilizado do mundo
-http://www.aeiou.pt/ – Motor de busca português, contem entre outras, “salas de chat”
-http://www.cienciadivertida.pt/ – Site dedicado à ciência, em especial, aos mais novos
-http://www.imdb.com/ – Site obrigatório para cinéfilos, curiosos e amantes da 7ª arte
-http://www.culinarias.net/– Site de culinária em português
-http://www.pai.pt/ – Site das Páginas Amarelas online
-www.flytap.com/Portugal/pt/Homepage – Site da Transportadora Aérea Portuguesa
-www.junior.te.pt/servlets/Home – Site júnior, com muita cor e animação
-http://pt.wikipedia.org/wiki/Página_principal – Site da Enciclopédia da Internet, disponível em várias línguas
-http://www.playstation.pt/ – Site da consola Sony Playstation em português
-http://www.xbox.com/ – Site da consola Microsoft XBox
-http://www.gamecube.com/ – Site da consola Nintendo GameCube
-http://www.mctes.pt/ – Site do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior
-http://www.uefa.com/ – Site da Federação Europeia de Futebol
-http://www.fifa.com/ – Site da Federação Internacional do Futebol
-http://www.fpf.pt/ – Site da Federação Portuguesa de Futebol
-http://www.jogos10.com/ – Site de jogos online
-http://www.weather.com/ – Site meteorológico mais completo do mundo
-http://www.mtv.com/ – Site de música mais famoso do mundo
-http://www.klusa.pt/ – Site de informação português
-http://www.publico.pt/ – Site do jornal publico
-http://radiocomercial.clix.pt/ – Site de uma das melhores rádios portuguesas
-http://www.antena3.pt/ – Site de uma rádio portuguesa
-http://www.nationalgeographic.pt/ – Site da National Geographic em português
-http://www.cp.pt/ – Site dos Comboios de Portugal
-http://www.rede-expressos.pt/ – Site da Rede Expressos de Portugal
-http://www.exit.pt/ – Site de uma agência de viagens online.

Júlio Chio

INTERNET É AMEAÇA EM TEMPO DE FÉRIAS ESCOLARES



Em tempo de férias escolares o computador é um dos meios mais procurados pelos jovens para ocupar os tempos livres. Os perigos a que estão expostos levou o IQUA (Internet Quality Agency) a alertar os pais para a necessidade de controlar a utilização que os jovens fazem da Internet.
Para minimizar os riscos que os jovens correm ao utilizar a Internet, alerta-se os pais para que não deixem os mais novos sozinhos no computador.
De acordo com as recomendações do IQUA, avançadas pelo jornal El Mundo, os pais ou tutores devem assegurar-se de que os menores navegam por páginas de qualidade, que não incluam conteúdos ilegais ou nocivos para a segurança e formação dos mais novos.

Doménec Sesmilo, presidente do IQUA, refere ao mesmo jornal que "deixar um menor navegar na Internet sozinho é o mesmo que abandoná-lo durante a noite na rua", já que este pode aceder a conteúdos menos próprios ou ser alvo de assédio por parte de desconhecidos.
Entre as medidas de segurança propostas por várias entidades que se dedicam à protecção de jovens e crianças na utilização da Internet, destacam-se os pedidos para que pais e educadores estejam informados acerca dos riscos que as crianças correm, sendo-lhes sugerido que utilizem software avançado para o controlo e monitorização dos sites visitados pelos menores. Desta forma, e durante este período, é necessário programar os tempos livres que os jovens e crianças têm, uma tarefa quem nem sempre é fácil para os pais.

Artigo retirado de site ABC da tecnologia, pesquisado por Paula Almeida

DEPENDÊNCIA VIRTUAL


A dependência virtual atinge milhões de jovens no mundo, a ela está vinculada jogos de computadores, programas de mensagens instantâneas e a Internet, ferramentas utilizadas por muitas pessoas como meio de lazer ou até de trabalho, no entanto, para outros já é um vício.
O número de jovens que trocam a prática de desportos, o convívio com os amigos entre outros entretenimentos para ficarem em frente ao computador, aumenta de dia para dia, e a cada momento que utilizam este meio de entretenimento, do século XXI, tornam-se mais dependentes do mesmo, dando inicio ao “vício virtual”.

Muitos jovens passam tardes inteiras e às vezes noites em claro entretidos com jogos de acção, algumas vezes violentos, jogando on-line com qualquer pessoa do planeta.
Mesmo a própria Internet, chats, blogs, pornografia em geral podem levar o jovem à dependência.

Quantas vezes os jovens chegam a casa depois das aulas e vão directamente ao computador para jogar ou conversar com amigos, que muitas vezes, passam por eles na escola e nem os cumprimentam, mas que ao abrir uma programa de mensagens instantâneas, ficam horas à conversa!

A maioria dos jovens preferem conhecer pessoas virtualmente, em vez de as conhecer pessoalmente, o que induz cada vez mais ao isolamento social.
O uso inadequado e de forma abusiva do computador, pode levar a problemas de aprendizagem e comportamentais, tais como: agressividade, baixo rendimento e aproveitamento escolar, banalização da violência, desagregação da família, dessensibilização, desumanização e mecanização do indivíduo, dificuldades de aprendizagem, dissociação da realidade, fenecimento do vocabulário e da conversação, imitação, isolamento do convívio social e do contacto humano, passividade, vício…

Contudo, apesar de todas estas desvantagens, sabe-se também que o computador e os videojogos trazem benefícios, quando devidamente utilizados, tais como: incentivam a resolver determinadas situações, bem como a lidar com problemas do quotidiano; favorecem a capacidade de atenção e concentração; ajudam a fomentar a criatividade, uma particularidade fundamental na infância e na puberdade; melhoram significativamente o desenvolvimento intelectual; contribuem para uma melhor coordenação entre a mente e as mãos; aceleram a capacidade de reacção, que ajudam a pensar rápido mediante qualquer situação.

Eliana Neves

DIFERENTES?! talvez não...



Já pensaste que a luta contra a descriminação e a promoção da diversidade começa em cada um de nós?

Sabes que uma forte participação dos jovens na sociedade pode contribuir para lutar contra a descriminação estrutural e promover a diversidade?

Sabes que o diálogo inter-religioso e intercultural são condições para a coesão social?

Muito em breve terás a oportunidade de pensar a sério nestas questões, a propósito da campanha “Todos Diferentes Todos Iguais”, levada a cabo pelo Conselho da Europa. Portugal junta-se, mais uma vez, a esta luta pelos direitos humanos, através do Instituto Português da Juventude(IPJ). Entretanto, informa-te em http://www.alldifferent-allequal.info/ para ficares com uma ideia do que se passa a nível europeu.


A frase "todos diferentes, todos iguais" há muito que entrou no nosso quotidiano, como forma de chamar a atenção para a necessidade de sermos tolerantes para com quem é diferente. Porém, esta mensagem é mais abrangente do que possas pensar.

Faz parte de uma campanha europeia que teve a primeira edição em 1995, e que volta agora com mais força, para combater o racismo, a xenofobia e outras formas de discriminação, como as relacionadas com questões de género, de emigração/imigração e de pertença a minorias.
Até Setembro de 2007, os países membros do Conselho da Europa estão apostados em promover os Direitos Humanos, a Participação e a Diversidade como formas de fomentar a justiça social e o exercício de uma cidadania plena.

Portugal não é excepção e, actualmente, está em vias de ser designado pelo Secretário de Estado da Juventude e do Desporto o Comité Nacional que, muito em breve, irá avançar com a Campanha em território nacional, sob a coordenação do Instituto Português da Juventude.
O objectivo da Campanha "Todos Diferentes Todos Iguais", é "encorajar e proporcionar aos jovens a sua participação na criação de sociedades pacíficas, baseadas na diversidade e na inclusão". Desta forma, a juventude surge como o meio ideal para chegar a este fim.

O âmbito de actuação deverá ser articulado com as campanhas dos restantes países europeus e as suas actividades serão empreendidas a nível local e nacional, através de conferências temáticas, simpósios e seminários, eventos culturais, cursos de Educação e Formação e acções de sensibilização, entre outras.

Quanto à informação que se pretende passar, a Campanha a nível europeu irá assentar sobre três pontos-chave: ultrapassar a discriminação e promover a diversidade; o diálogo inter-religioso e intercultural; e a participação, democracia e boa governação. Pretende-se envolver o maior número possível de jovens, em especial aqueles que são vítima de discriminação incentivando a aceitação da diferença. Neste âmbito, o Conselho da Europa tem vindo a promover e a apoiar a realização de acções de formação em áreas relacionadas com a Campanha. O Conselho Nacional de Juventude, em parceria com o Instituto Português da Juventude, viram aprovado um projecto com vista à formação, em Educação em Direitos Humanos, de jovens que possam funcionar como multiplicadores dos objectivos da Campanha, a nível nacional, acção a realizar em Setembro de 2006, em Lisboa.

Nada sobre nós sem nós” é o princípio básico para assegurar a participação.

in: revista “Forum Estudante”, Agosto 2006, pág 6.

CUIDADOS COM O SOL


· Não deves estar ao sol nas horas de maior calor (entre as 11h30 e as 16h30 - pela hora de Verão em Portugal). A estas horas a radiação solar é mais perigosa.

· Habitua-te ao sol a pouco e pouco. Depois do Inverno o nosso corpo precisa de se voltar a habituar ao sol e ao calor, por isso, nos primeiros dias de praia, usa uma camisola de algodão, chapéu (o boné não protege as orelhas) e calção ou fato de banho. E tenta manter esta roupa seca, para não se colar ao corpo e deixar de te proteger do sol.

· Usa sempre protector solar. Os perigos de queimaduras pelo sol aumentam ou diminuem conforme o tipo de pele. Mesmo que tenhas um "bronzeado natural", não estejas ao sol sem um filtro solar de protecção adequado.

· Põe o protector meia hora antes de ir para o sol. Para fazer efeito, deves pôr o protector solar cerca de meia hora antes de ires para a praia e pôr mais regularmente (de hora a hora, cada vez que se sai do banho ou se transpirares muito).

· Protege todas as partes do corpo. Não te esqueças de proteger o peito dos pés, as costas das mãos, as orelhas, o nariz, os lábios e a área em redor dos olhos. São zonas sensíveis e também se queimam!

· O filtro solar é para ser usado mesmo à sombra! Mesmo que fiques todo o dia debaixo de um chapéu-de-sol ou de um toldo, usa na mesma o filtro solar. É que esta sombra não impede totalmente a passagem dos raios solares, e a luz reflectida na areia pode ser suficiente para provocar uma queimadura.

in: http://www.junior.te.pt/servlets/Rua?P=Sabias&ID=1233

ECOTESTE


Preocupas-te em preservar o meio ambiente?
Confere como andam os teus hábitos de higiene ambiental.
Responde com sinceridade:

Atiras fora os recibos (papéis) de compra das lojas, cafés, supermercados, etc. em qualquer lugar?
Nunca 3
Às vezes 2
Sim 1

Atiras fora para o chão os papéis de cromos, rebuçados, doces e pastilhas na rua sem mesmo te aperceberes?
Nunca 3
Às vezes 2
Sim 1

Atiras pela janela do carro ou do autocarro papéis, embalagens, latas de refrigerante ou copos descartáveis?
Nunca 3
Às vezes 2
Sim 1

Ao saíres da sala de aula, de um bar ou de um restaurante, o espaço à tua volta está mais sujo do que quando entraste?
Nunca 3
Às vezes 2
Sim 1

Deixas ficar o lixo que cai, por estares com falta de tempo ou de coragem para o apanhar?
Nunca 3
Às vezes 2
Sim 1

Atiras lixo para qualquer sítio?
Nunca 3
Às vezes 2
Sim 1

Se encontras lixo no chão, tendes a recolhê-lo?
Nunca 1
Às vezes 2
Sim 3

Ficas irritado quando vês lixo no chão?
Nunca 1
Às vezes 2
Sim 3

Estás disposto/a a fazer parte de campanhas para aumentar a reciclagem do lixo?
Nunca 1
Às vezes 2
Sim 3

Vives segundo o princípio: "Deixa o lugar mais limpo do que o encontraste"?
Nunca 1
Às vezes 2
Sim 3


Soma os pontos obtidos e confere abaixo:
- 30 a 27 - Parabéns, podes receber o título de "Amigo da Natureza"!
- 26 a 24 - Estás no caminho certo, preocupas-te com a higiene ambiental!
- 23 a 20 - É preciso melhorares, senão…
- 19 ou menos - És um sério candidato ao "Troféu Sujismundo"!


Fonte: Fundação Oswaldo Aranha (adaptado)

ESPAÇO PAIS… DIVIRTAM-SE!!!



A experiência é uma coisa muito interessante. É servindo-nos dela que aprendemos grande parte daquilo que sabemos; por ela orientamos, muitas vezes, os nossos passos; com ela evitamos a repetição de dissabores e procuramos aquilo que já sabemos ser bom. A experiência poderia servir para que a nossa vida fosse muito mais previsível e controlável, mais cómoda e segura, livre de problemas.
Uma maçada, no fundo...
Felizmente, a natureza possui aspectos desconcertantes que têm o condão de permitir que, apesar de existir a experiência, a nossa vida seja em cada um dos seus momentos uma aventura.
Um deles é que a experiência que adquirimos numa fase da nossa vida não nos serve de nada quando chegamos à fase seguinte. Assim, terminada a infância, aquilo que nela aprendemos de pouco nos vem a servir na adolescência, pois ali tudo se torna novo e estranho.
Na maturidade tudo se transforma mais uma vez. São outras as cores daquilo que nos rodeia, os desafios são diferentes; temos novas capacidades, que estreamos como quem utiliza um brinquedo novo.
Depois, caem as folhas, arrefece o sangue e tudo é de novo estranho. Mas de uma estranheza diferente, desconhecida.
E envelhecer é outra aventura. Quando lá chegamos não fazemos ideia do que nos espera.
E a morte... Como ter experiência da morte? Se nas fases anteriores ainda nos podemos socorrer da experiência de outras pessoas, neste caso ninguém nos pode ajudar. A morte é a grande e definitiva aventura.
Apesar da experiência que vamos adquirindo, chegamos, a cada uma das nossas épocas, inexperientes e inseguros como meninos.
A falta de memória também contribui para tornar esta nossa vida mais divertida. Como os pais já não se lembram muito bem de como eram quando eram crianças, educar os filhos transforma-se numa emocionante aventura, cheia de novidades diárias.
A vida, na sua magnífica diversidade, vai-nos oferecendo constantemente novas situações, para as quais nunca estamos verdadeiramente preparados. Algumas são duras: um fracasso grande, uma doença que veio para
ficar, a morte de alguém que nos faz falta...
Estas limitações da experiência forçam-nos a crescer continuamente; mantêm-nos tensos, esforçados. Permitem-nos ter constantemente objectivos diferentes. Dão colorido à nossa vida. É assim que nos podemos manter de algum modo jovens em qualquer idade. Quem programou este jogo da vida fê-lo de forma a que ele tivesse sempre interesse. Subimos de nível, saltamos do material para o espiritual, varia o grau de dificuldade, mudam os adversários e o ambiente - como nos jogos electrónicos...
Não somos poupados a sofrimentos, mas é-nos dada a possibilidade de reagir e continuar a avançar. Se temos saudade do que ficou atrás, também nos é permitido sonhar com o que está adiante. Se conservamos o sabor de derrotas que tivemos, também planeamos a vitória que se segue.
No jogo da vida, as derrotas deixam marcas, as feridas fazem mesmo doer, muitas vezes não recuperamos aquilo que perdemos. Estamos ancorados à realidade e, por isso, para nos divertirmos, para nos sentirmos como aventureiros no meio de tudo isto, temos necessidade de coragem. E de não calarmos aquilo que dentro de nós nos chama a um sonho, clama por aventura, pede para fazermos com a vida qualquer coisa que seja grande.
Poderíamos dar ouvidos ao medíocre que quer instalar-se em nós. E evitar, por medo e preguiça, as dificuldades, as complicações, o sonho. Mas "evitar o perigo não é, a longo prazo, tão seguro quanto expor-se ao perigo. A vida é uma aventura ousada ou, então, não é nada". Quem disse isto foi Helen Keller, a menina cega, surda e muda que veio a ser pedagoga e escritora.
A mediocridade tira toda a graça e todo o sal ao tempo que passamos aqui.

Paulo Geraldo

ESPECTÁCULO DE ENCERRAMENTO DAS AULAS DE DANÇA



A Câmara Municipal de Águeda, através do Fórum Municipal da Juventude realizou no passado dia 29 de Julho de 2006, às 21:30h, um espectáculo de Dança Clássica, no Cine-Teatro S. Pedro, em Águeda.
Este espectáculo de Dança foi o resultado de um ano de trabalho com as nossas crianças e adolescentes, que semanalmente, às quartas-feiras, foram aprendendo, ao som da música, os primeiros passos, no que é considerada a mais humana das artes, a dança.

A obra que levaram ao palco, Kitri’s Wedding (As bodas de Kitri ou o casamento de Kitri) é um ballet da autoria de Léon Minkus que narra a história da ajuda dada por D. Quixote a um casal de jovens apaixonados. Foi com este ballet, que vimos o trabalho, o esforço e a dedicação e o amor das nossas crianças e adolescentes.
Lembro, também, que esta festa foi um modo de mostrar e comunicar que se fazem coisas boas em Águeda. No fim do espectáculo ouvi alguém dizer… -“e eu que pensava que em Águeda era só futebol”.
Com algumas lágrimas, nervosismo e também com muitas palmas, as nossas “meninas” foram grandes mulheres. Souberam estar em palco e souberam acima de tudo brindar-nos com uma bela lição de dança.

Recordamos, ainda, que durante este ano frequentaram as aulas de ballet no Fórum Municipal da Juventude, quarenta (40) alunas. Refira-se, também, que foram realizadas duas modalidades. A Dança Clássica (ballet) propriamente dita, estavam inscritas 26 alunas, das quais dezassete com idades compreendidas entre os 4 e os 10 anos. Na Dança Moderna estiveram inscritas 14 utentes. As aulas funcionaram às 4ªs-feiras das 14:30h às 17:30h, sob a orientação da Profª. Cristina Flores.

Para a história aqui ficam os nomes daquelas que participaram neste espectáculo:

Kitri
- Joana Marques;
Basilio - Cristina Flores;
Conchita - Luísa Mello;
Lola - Daniela Santos.
Sevilhanas - Sílvia Flores, Telma Lopes, Ana Isabel Martins, Catarina Duarte, Mafalda Mendes, Rute Pinheiro, Sofia Flores.
Signoritas - Marisa Marques, Tatiana Lopes, Liliana Rodrigues.
Crianças - Joana Masgalos, Leonor Major, Sara Alves, Beatriz Simões, Inês Filipa Amaral, Patrícia Florindo, Cláudia Gonçalves, Mª Inês Almeida, Beatriz Framegas, Sofia Santos, Ana Breda, Ana Beatriz Gonçalves, Mariana Inocêncio, Beatriz Almeida, Bárbara Monteiro, Cláudia Florindo, Rafaela do Vale.

Quero também agradecer a todos aqueles de uma forma generosa e sincera ajudaram na apresentação e realização deste espectáculo.
A todos o nosso muito obrigado.

Carlos Reis

DIAS COMEMORATIVOS

Setembro

7 - 2º Aniversário da Inauguração Oficial do Fórum Municipal da Juventude
8 - Dia Internacional da Alfabetização
16 - Dia Internacional para a Protecção da Camada do Ozono
21 - Dia Internacional da Paz
22 - Dia Europeu sem Carros
24 - Dia Mundial do Coração
26 - Dia Europeu das Línguas
27 - Dia do Turismo

01 julho 2006

1ª PÁGINA

PENSAMENTO

“As pessoas são solitárias porque constroem paredes em vez de pontes”.
(Joseph F. Newton)

A JUVENTUDE...


É difícil fazer uma análise global da juventude, já que existe uma grande variedade de características diversas e tipologias diferentes. Neste conceito importa referir que cada jovem é único, irrepetível e original, de tal modo que não se pode massificar ou tratar como objecto isolado, mas deve ser visto como pessoa humana, no seu todo. Esta é a primeira e mais importante descoberta que podemos fazer. Podemos correr o risco de dogmatizar o Jovem se o quisermos catalogar como pertencendo ao grupo A ou B, ou com a personalidade X ou Y. Enveredar por este caminho pode levar-nos a tirar conclusões precipitadas, inúteis e sem fundamento.

Falar em características da Juventude é essencialmente encontrar pontos de referência, denominadores comuns, que nos possam ajudar a olhar para os jovens como seres em crescimento capazes de se transformarem positivamente na sociedade. Deste modo, vemos que o jovem busca um sentido prático da vida. Os jovens, em geral, necessitam de um suporte que lhes dê um sentido prático à sua vida quotidiana. Recusam frequentemente as teorizações abstractas e idealistas em detrimento de algo palpável e fundamental. Por exemplo, a vida familiar, para um jovem, aparece como um valor após a sua realização profissional e segurança material.
Outra característica é a prevalência dos valores afectivos em perda dos valores racionais. O jovem é por natureza um ser emotivo. Quando pouco esclarecido sobre determinados assuntos ou porque o grupo de amigos realiza determinadas acções, o jovem é tentado a participar nas mesmas, muitas vezes pouco consciente das consequências que podem advir dessas acções. Os fenómenos de delinquência juvenil e da droga são exemplos desta característica, a qual resulta de uma privação de amor e comunicação interpessoal, muitas vezes originada por desavenças familiares ou por falta de referenciais adultos. Importa pois encontrar e formar um bom relacionamento humano e afectivo nos jovens, de tal modo que o seu crescimento não se desenraíze dos modelos tradicionais – família, familiares, educadores, amigos – mas que neles encontre apoio.
Outra característica típica desta fase etária consiste em que os jovens sabem o que não querem, mas não sabem o que querem. Este aspecto resulta de um modo de viver mais voltado para os aspectos negativos do que para os positivos. Edificar e construir a personalidade dos jovens sem medo, com um espírito crítico e de confiança no futuro, são a base para não se cair no aniquilamento da personalidade e no vazio existencial. Por um lado, o jovem marcado por um forte egocentrismo reage negativamente a organizações demasiado estruturadas e massificantes, por outro, o jovem tem medo da solidão, de se afirmar, de ser diferente dos outros e de pensar por si mesmo a partir das realidades vividas. Comportamentos evasivos de passividade e agressividade reflectem esta outra característica juvenil. Podemos ainda encontrar outras características entre os jovens se analisarmos os ambientes diversificados onde se encontram: urbano ou rural, estudantil ou trabalhador, dependência ou independência familiar, entre outros.
Concluindo, importa referir que “a questão fundamental da juventude é um desafio à sociedade sobre a possibilidade de encontrar respostas para as necessidades básicas da pessoa humana. Estas necessidades são: necessidade de segurança, de afecto, de consideração, de inclusão no grupo humano, num mundo que clama por justiça e caminha para a libertação, necessidade de comunicação a partir da autenticidade e da profundidade” (in, Barbosa, Adérito Gomes, “Os jovens e a Vocação” Edições Paulinas, Águeda 1996, Vol. 1, pág. 41.).

Juventude no Concelho de Águeda.

Em Águeda, como no resto do mundo, os jovens são iguais na sua ânsia de descobrir a vida, nos problemas que colocam sobre o futuro, na procura da sua realização profissional e afectiva, no sonhar e idealizar a realidade.
Segundo um inquérito realizado na Super Semana Jovem 2003 que decorreu de 18 a 28 de Junho, desse ano, pude observar vários aspectos que, se por um lado, são preocupações dos nossos jovens, por outro, reflectem o seu sentir e o seu empenho em querer mudar a realidade social do Concelho. Deste
modo, irei fazer referência a alguns aspectos que considero essenciais para caracterizar a camada juvenil do Concelho de Águeda.
Em 2003 lançámos várias questões aos jovens. Iremos referir as mais significativas para tentarmos descrever, com objectividade, os jovens do nosso Concelho. Entre as várias questões, perguntámos aos jovens se a música tinha influência nas suas vidas, à qual 75% respondeu afirmativamente, sendo os géneros musicais mais significativos o Hip-Hop, o Metal, o Rap, o Trance, o Techno, o Rock e o Heavy Metal. Consequentemente, 87,5% dos jovens entrevistados referem que as modas, ritmos e tendências marcantes na sociedade se devem à sua acção, sendo que 37,5% dos quais refere que o uso de “marcas” de determinados produtos comerciais são importantes, como meio de afirmação pessoal e social.
Dos dados analisados descobrimos que 75% dos jovens que responderam ao questionário estão preocupados com os problemas existentes na humanidade (guerra, fome, doenças, droga, prostituição, pobreza), enquanto 25% dos mesmos disseram que os mesmos não têm qualquer importância para si, pois dizem-se impotentes para resolver estes males da sociedade.
Os jovens do Concelho dizem que são apoiados no seio familiar no que se refere a tomadas de decisão e projectos, embora ainda exista um pequeno grupo de jovens (25%) que não encontra na família qualquer cooperação e auxílio nestes âmbitos. Em relação aos amigos, todos os jovens responderam que tinham pelo menos um amigo que classificaram como sendo do coração. Uma pequena margem (12,5%) respondeu que tinha amigos na Internet.
Não deixa de ser interessante o resultado das questões quando se perguntou se a Política Municipal se preocupa com os jovens e responde às suas solicitações. Responderam 50% afirmativamente, contra igual percentagem que respondeu não.
Em relação a um pequeno conjunto de perguntas breves, que tinham como função avaliar os gostos e apetências dos jovens, podemos concluir que a grande maioria dos jovens entrevistados gostaria de ter Internet gratuita em suas casas e esta seria uma prioridade se um dia fossem eleitos autarcas do Concelho. Para os jovens, o trabalho é essencialmente uma forma de ganhar dinheiro, embora muitos refiram também que é uma forma de realização pessoal. Os jovens ocupam os seus tempos livres na Internet, com os amigos e a jogar computador, embora também gostem de fazer outras actividades, como praticar desporto e criar música e artes plásticas. Constatámos, ainda, que os jovens do Concelho gostariam de ter, em Águeda, um Skate Parke. Este recinto, seria um bom investimento para agregar e acolher uma grande faixa etária de jovens, que por não terem um espaço para a prática deste desporto, muitas vezes utilizam espaços públicos, pouco seguros e capazes de provocar danos a si próprios e a terceiros.
Para transmitir uma mensagem importante aos jovens do Concelho, os jovens disseram que seria bom utilizar os grafittis, a música, assim como os programas de incentivo para jovens. Para terminar vemos que os jovens se preocupam com alguns problemas sociais. Segundo afirmaram, gostariam de ver resolvidas algumas problemáticas sociais, como criminalidade, racismo, guerra, fome, entre outras.
Esta análise, reflecte o pulsar e o sentir dos jovens do nosso município, nos seus desejos e projectos. Ficámos a saber o que gostariam de ter, o que sentem sobre determinados assuntos, quais os seus modos de recrear o tempo, assim como aquilo que gostariam que existisse, mas que infelizmente, tarda em chegar. Para já fica a certeza de que são jovens, iguais a tantos outros jovens existentes nos nossos municípios, com desejo de transformar a sociedade e com as características próprias desta idade.


Carlos Reis

O NOSSO BLOG…

Antes de mais importa explicar o que é um Blog.
Segundo uma pesquisa que fiz na Internet, o Blog, forma simplificada de escrever Web log, pode ser o que quisermos, como por exemplo: um diário na Web; uma página pessoal ou profissional, com ideias, reflexões, observações, comentários, apontamentos, links, etc; uma página pessoal onde se guardam Favoritos; uma página Web, fácil de usar, onde podemos rapidamente publicar ideias, interagir com pessoas; uma forma simples, fácil e amigável de iniciar uma presença on-line; um meio de comunicação e partilha; aquilo que se quiser, segundo outros.

Nós, por cá, lançamos este desafio… publicar na Internet o nosso jornal, inFÓRUM. É uma maneira fácil e acessível de ler o jornal assim como de comentar as notícias ou reflexões. É um óptimo instrumento de trabalho onde podemos partilhar as nossas ideias e reflexões.

Aqui fica o convite. Vai a http://in-forum.blogspot.com/ e lê. Lê e partilha com outros. Partilha e dá a tua opinião. Opina e diz o que podemos fazer para melhorar. Até láaaaa.

Já agora, nestas férias aparece por lá...

Carlos Reis

OS JOVENS DO FÓRUM DA JUVENTUDE...

Chamam-me… Catarina Massadas
Nasci no dia… 23 de Agosto 1994.
Gosto que ganhe o … Benfica.
Sempre que posso… Ouço música.
Gostava de ser parecido com… a Joana Duarte.
Desato às gargalhadas quando… contam uma piada.
Gostaria de ter coragem para… dizer sempre a verdade.
A maior alegria que me podiam dar era… os meus pais estarem outra vez casados.
Se eu mandasse no mundo… todos seriam felizes.
Tenho a mania de … “chatear” os outros.
Não consigo resistir a … gatinhos.
Quando for grande gostaria de … ser veterinária.

Para ti, o que são as férias? Descanso, vejo televisão, passeio, vou à praia e ando de bicicleta.

O que é que mais gostarias de fazer nestas férias? Ir ter com o meu pai ao Brasil.

Chamam-me… Flávio
Nasci no dia… 28. 03. 1991.
Gosto que ganhe o … Sporting.
Sempre que posso… Jogo à bola ou computador.
Gostava de ser parecido com… ninguém.
Desato às gargalhadas quando… me dizem uma piada.
Gostaria de ter coragem para…
A maior alegria que me podiam dar era… ter uma PSP.
Se eu mandasse no mundo… não haveria fome nem guerra.
Tenho a mania de … ser habilidoso.
Não consigo resistir a … doces.
Quando for grande gostaria de … ser desportista.

Para ti, o que são as férias? Servem para descansar dos dez meses de aulas.

O que é que mais gostarias de fazer nestas férias? Ir para a praia todos os dias.

Chamam-me…Marlise Nunes da Silva
Nasci no dia… 23. 07. 1993
Gosto que ganhe o … Sporting.
Sempre que posso… ando de bicicleta e de patins.
Gostava de ser parecido com… Diana Chaves.
Desato às gargalhadas quando… a professora manda o Fábio para junto de mim.
Gostaria de ter coragem para… dizer que gosto muito do Fábio à frente dele.
A maior alegria que me podiam dar era… o Fábio pedir-me em namoro.
Se eu mandasse no mundo… todas as pessoas deviam, ter pelo menos dois gatos e dois cães.
Tenho a mania de … “chatear” o meu cão.
Não consigo resistir a … animais bebés.
Quando for grande gostaria de … ser cabeleireira.

Para ti, o que são as férias? Muitas horas de sono, brincadeira, ir para o mar ou piscina.

O que é que mais gostarias de fazer nestas férias? Ir para o Algarve, para o Alentejo, para Mira, estar com os meus amigos e ir para o Brasil.

Chamam-me…Falkão
Nasci no dia…31 de Dezembro
Gosto que ganhe o … F.C.P ou a Selecção Portuguesa
Sempre que posso… Jogo computador.
Gostava de ser parecido com… Cristiano Ronaldo.
Desato às gargalhadas quando… vejo o Quim Roscas e F.R.
Gostaria de ter coragem para… fazer mergulho
A maior alegria que me podiam dar era… um filho.
Se eu mandasse no mundo… Paz.
Tenho a mania de … assobiar às raparigas.
Não consigo resistir a … um “bom traseiro”.
Quando for grande gostaria de … ser boa pessoa.

Para ti, o que são as férias? São a parte que me dá mais trabalho.

O que é que mais gostarias de fazer nestas férias? Passar férias no Havai.

JUVENTUDE ETERNA!


Considerada por muitos como um tempo onde se pode fazer aquilo que se quer, mas muitas vezes sem se saber o que se quer, a Juventude engloba no nosso quotidiano muitas formas culturais, que nem sempre correspondem aos padrões sociais comummente aceites.
Para os jovens da idade da juventude, a Juventude é um tempo que nunca mais termina, onde as suas opiniões e diferenças não são levadas a sério. Pensa-se no imediato, no fácil, no economicamente mais célere, no “tá-se” bem, sem se atender a outras perspectivas capazes de realização. Perspectiva-se muitas vezes a “sensação de viver”, em detrimento do viver de verdade.

Para os jovens de meia-idade, a Juventude é o eterno saudosismo, do que se fez e do que se deixou por fazer, muitas vezes levados pela timidez ou por um acto de coragem necessário e oportuno.

Para os jovens depois da meia-idade, a Juventude é um período, onde ainda há muito para descobrir. Saradas as feridas da época anterior, espera-se apanhar a carruagem da existência com a aprendizagem dos filhos. É o renascimento da idade dos porquês.

Para os jovens mais vividos na idade, a Juventude será sempre um estado de espírito, onde todas as vivências passadas servem para reconciliar a teia da vida. Não pretendem voltar atrás, pelo contrário, querem dar-se a conhecer e estão abertos a um enumero conjunto de vivências, que se para os mais novos são vistas como um conjunto de narrações fantásticas, elas são no fundo histórias de vida que vale sempre a pena aprender e estudar.

Por tudo isto e muito mais que se pudesse considerar, a Juventude é e será sempre um eterno reencontro do Homem consigo mesmo, com os outros e com Deus, num espaço próprio que é o nosso Mundo. É como se de uma espiral se tratasse. A linha que a molda não é estática, nem se prende nunca no mesmo ponto, pelo contrário, reencontra-se e eleva-se no seu conteúdo e realização. Assim a Juventude. Ela não é uma época, é um conjunto de boas épocas. Ela engloba no seu íntimo períodos de aprendizagem social, onde o passado se encontra com o presente, em comunhão e caminhada com o futuro.

Falar de Juventude é falar do Homem. Entender a Juventude depende sempre dos receptores, que ouvem e aceitam ou não a sua mensagem. Encarar a Juventude é dizer sim à vida, naquilo que ela tem de melhor, no seu verdadeiro significado e sentido. Acreditar na Juventude é, também, sentir os valores da justiça, da verdade, da amizade e da paz, no pulsar do coração. É com o seu engenho que estes valores se moldam no Homem.
A Juventude é necessária para transformar o Homem e o Mundo. Esta transformação dá-se sempre que existe, no ser humano, a capacidade para confiar e acreditar nas relações inter-pessoais e ambientais. Oportunamente o bem comum surge deste encontro. Ser Jovem passa também por respeitar o que nos foi legado pelos nossos pais e conceder uma melhor oferta aos nossos filhos. Por isso, não existe uma época para a Juventude. Ela é eterna.
Acreditar na Juventude é acreditar num tempo em que o Homem consegue superar as suas expectativas e transfigurar a sua existência.

Por tudo isto e muito mais, Viva a Juventude! Bebamos com Ela. Ela não nos coloca limites de tempo e de espaço, somente exige de nós a capacidade de nos renovarmos e de acreditarmos sempre que o melhor é eternamente possível.
Ela será sempre a idade que o homem quiser.

Vamos criar laços…Vemo-nos por aí. Um abraço!!!
Carlos Reis

DIAS DA JUVENTUDE… RETROSPECTIVA.

Decorreram entre os dias 22 e 31 de Maio, os Dias da Juventude, no Fórum Municipal da Juventude.
Durante estes dez dias de actividade, os jovens puderam realizar e descobrir várias actividades. Assim nos Dias 23, 25 e 30 de Maio - Graffitis; Dias 24 e 25 de Maio - Atelier de Energias Renováveis; Dia 27 de Maio - Torneios (Xadrez, Damas, Ping-Pong, Playstation2 Gran Turismo e Euro 2004); Dia 28 de Maio - Jogos e Torneio Fut-Fórum (Playstation2 Pro Evolution Soccer 2004); De 24 a 29 de Maio - Feira do Livro; De 29 a 31 de Maio - Atelier de Artes Circences. Estas acções aliadas à surpresa, novidade e localização (algumas foram realizadas no átrio do Fórum) fizeram as delícias de pequenos e grandes.

Falando um pouco de cada actividade, salientamos os graffitis. Esta foi sem dúvida a actividade que mais jovens prendeu. Com algumas placas de madeira, umas “folhas” de papel cenário e umas latas de tinta spray ficámos a conhecer alguns artistas e outros que caminham para o sucesso. Estiveram presentes algumas instituições (ARCOR, Bela-Vista, CERCIAG, Escola EB 2,3 de Aguada de Cima), ao todo mais ou menos 70 participantes. Os torneios realizados no sábado (Xadrez, Damas, Ping-Pong, Playstation2 Gran Turismo e Euro 2004) também foram muito participados. A novidade destes torneios relativamente à Playstation2 foi realizá-los recorrendo a um videoprojector e a um ecrã gigante. No domingo, também realizamos um torneio, o Fut-Fórum, que era um torneio com o jogo Pro Evolution Soccer 2004 da Playstation2. No entanto a participação dos jovens neste dia foi mais reduzida. Fica aqui a lista dos vencedores: Xadrez: 1º Adjelson Noronha das Neves; 2º Bruno Manuel Roque Santos. Damas: 1º Adjelson Noronha das Neves; 2º Adélio Barreto. Ping-Pong: 1º Tiago Miguel Magalhães Bastos; 2º Adjelson Noronha das Neves; 3º Rafael Henrique Saraiva de Carvalho. Playstation2 Euro 2004: 1º João Pedro Magalhães Pereira; 2º Ricardo Miguel da Silva Eugénio; 3ºFlávio Ricarte. Playstation2 Gran Turismo: 1ºBruno Manuel Roque Santos; 2º Marco Paulo de Jesus Neves: 3º Rafael Henrique Saraiva de Carvalho. Torneio Fut-Fórum Playstation2 Pro Evolution Soccer 4: 1º Pierre Alexandre Gonçalves Ferreira; 2º Flávio Ricarte; 3º Ricardo Miguel da Silva Eugénio.

Outra actividade também muito interessante, foi o Atelier de Energias Renováveis, em que apesar de só terem participado 3 jovens, o monitor realizou várias experiências recorrendo a artefactos construídos por si, para demonstrar que existem outras energias no nosso meio ambiente que podem ser utilizadas e reutilizadas, as quais não destroem a natureza. Outro atelier realizado, o das Artes Circenses, foi também muito interessante, pena foi que alguns dos jovens que estavam inscritos, não compareceram aos encontros. A avaliação feita aponta para que este facto se deve ao horário em que a actividade foi realizada. Em cada dia, 29, 30 e 31 a monitora tratou de três artes existentes no circo, a saber: malabarismo, fogo e andas, respectivamente. A que mais despertou a atenção foi sem dúvida o fogo. Aqui, os participantes aprenderam algumas técnicas, com os quais um dia poderão mostrar estas artes a outros.
Ao todo participaram 124 jovens dos 149 que estavam inscritos, nas actividades. Muitos outros participaram, embora não estando inscritos, isto porque ou vinham com um amigo ou iam a passar e foram espreitar.

A Feira do Livro, contou com a presença das Edições Asa e dos livros editados pelo FDTI. Com as portas abertas de 24 a 29 de Maio, esta actividade, vocacionada para o livro juvenil, serviu de chamariz e convite para os jovens e munícipes visitarem o Fórum da Juventude e conhecerem este espaço municipal. A Feira do Livro contou também com presença da Biblioteca Municipal de Águeda, que através dos seus elementos dinamizaram um stand, assim como souberam dar vida e voz à Hora do Conto. Foi extraordinário ver o rosto alegre das crianças ao som mágico das histórias que se dissolviam no ar. Na Feira do Livro, participaram também, alguns alunos do ESTGA e escuteiros do Agrupamento de Aguada de Cima, assim como alguns jovens do Grupo de Jovens dos Grandes Amigos de Macinhata do Vouga, que realizaram junto das crianças, na hora do conto, escultura de balões e pinturas faciais.
De um modo geral foi muito positivo este evento. Lançamos, mais uma o repto aos jovens. Deixem ficar as vossas ideias e sugestões… elas são importantes para nós programarmos e realizarmos este tipo de actividades. Se pudermos ir ao vosso encontro caminharemos com objectivos e no fim da etapa todos nos sentiremos realizados.
Por tudo o que correu bem e por aquilo que correu menos bem… o nosso muito obrigado.
Obrigado por participarem…

Carlos Reis

DIAS DA JUVENTUDE - SLIDESHOW

O MUNDO TECNOLÓGICO


JAVA (Linguagem de Programação)

Histórico
Em 1991, na SUN Microsystems, foi iniciado o Green Project, o berço do Java uma linguagem de programação orientada a objectos. Os mentores do projecto eram Patrick Naughton, Mike Sheridan, e James Gosling. O objectivo do projecto não era a criação de uma nova linguagem de programação, mas antecipar e planear a “próxima onda” do mundo digital. Eles acreditavam que haveria de existir uma convergência dos computadores com os equipamentos e electrodomésticos comummente usados pelas pessoas no seu dia-a-dia.
Para provar a viabilidade desta ideia, 13 pessoas trabalharam arduamente durante 18 meses. No verão de 1992 eles emergiram de um escritório de Sand Hill Road no Menlo Park com uma demonstração funcional da ideia inicial. O protótipo se chamava *7 (leia-se “StarSeven”), um controle remoto com uma interface gráfica touchscreen. Para o *7 foi criado um mascote, hoje amplamente conhecido no mundo Java, o “DUKE”. O trabalho do Duke no *7 era ser um guia virtual ajudando e ensinando o usuário a utilizar o equipamento. O *7 tinha a habilidade de controlar diversos dispositivos e aplicações. James Gosling especificou uma nova linguagem de programação para o *7. Gosling decidiu baptizá-la de “OAK”, que quer dizer carvalho, uma árvore que ele podia observar quando olhava pela sua janela.
O próximo passo era encontrar um mercado para o *7. A equipa achava que uma boa ideia seria controlar televisões e PPV (Pay Per View) com o equipamento. Eles construíram um demo chamado MovieWood, mas infelizmente era muito cedo para que o PPV bem como as empresas de TV por cabo pudessem viabilizar o negócio. A ideia que o *7 tentava vender, hoje já é realidade em programas interactivos e também na televisão digital. Permitir ao telespectador interagir com a emissora e com a programação em uma grande rede de cabos, era algo muito visionário e estava muito longe do que as empresas de TV por cabo tinham capacidade de entender e comprar. A ideia certa, na época errada.
A sorte é que o boom da Internet aconteceu, e rapidamente uma grande rede interactiva estava a estabelecer-se. Era este tipo de rede interactiva que a equipa do *7 estava a tentar vender às empresas de TV por cabo. Gosling foi incumbido de adaptar o Oak para a Internet e em Janeiro de 1995, foi lançada uma nova versão do Oak que foi rebaptizada para JAVA. A tecnologia Java tinha sido projectada para se mover através de redes de dispositivos heterogéneos, redes como a Internet.
Desde o seu lançamento, em Maio de 1995, a plataforma Java foi adoptada mais rapidamente do que qualquer outra linguagem de programação na história da computação. Em 2003, Java atingiu a marca de 4 milhões de desenvolvedores em todo mundo.

Máquina Virtual Java
Os Programas Java não são traduzidos para a linguagem de máquina como as outras linguagens estaticamente compiladas e sim para uma representação intermediária, chamada de bytecodes.
Os bytecodes são interpretados pela máquina virtual Java (JVM - Java Virtual Machine). Muitas pessoas acreditam que por causa desse processo, o código interpretado Java tem baixo desempenho. Durante muito tempo esta foi uma afirmação verdadeira. Porém novos avanços tem tornado o compilador dinâmico (a JVM), em muitos casos, mais eficiente que o compilador estático.

Curiosidades
O número mágico de uma classe Java, quando representado em Hexadecimal fica 0xCAFEBABE.

Conteúdo retirado de “Wikipédia – A enciclopédia livre”

Júlio Chio

ORIENTAÇÕES DO GOVERNO PARA A NOSSA JUVENTUDE

Políticas de juventude:
educar para a cidadania, promover a participação democrática

A problemática da juventude assume, nas sociedades modernas, um carácter estratégico. Isto implica o desenvolvimento de políticas específicas, mas fundamentalmente uma preocupação de transversalidade nas várias áreas de governação, designadamente educação, protecção social e habitação.
No contexto da sociedade portuguesa, moderna e em acelerada mudança, é essencial dotar a juventude portuguesa dos instrumentos necessários para uma activa participação e intervenção social e cívica. O sistema educativo não assegura, naturalmente, todas as respostas, pelo que a educação não formal, nas suas mais diversas formas (associativismo, voluntariado, entre outras), ao proporcionar novas oportunidades de formação e de actuação em sociedade, assume um papel fundamental.
Neste sentido, o Governo adopta um conjunto de orientações, a desenvolver e implementar de forma aberta e participada:
· Estimular e incentivar os associativismos juvenis e estudantis, considerando que estes assumem um papel fundamental na promoção da educação não formal dos jovens;
· Estimular a criação dos Conselhos Municipais de Juventude, tendo em conta as experiências positivas, que um pouco por todo o País têm proliferado;
· Incentivar a mobilidade geográfica dos jovens em Portugal e na Europa, nos âmbitos educativo, do mercado de trabalho ou do lazer;
· Apoiar o empreendedorismo jovem, nomeadamente através da progressiva introdução do empreendedorismo na estrutura curricular dos diferentes níveis de ensino;
· Combater a precariedade do emprego jovem, fenómeno que tem dificultado a emancipação e a especialização profissional, e desincentivado a formação e a qualificação;
· Facilitar o acesso dos jovens à habitação, como forma de estimular uma juventude emancipada, mais confiante, participante e dinâmica.

Artigo retirado da Secretaria de Estado da Juventude e Desporto, pesquisa de Paula Almeida.

ESPAÇO PAIS…. A PROPÓSITO DO DIA MUNDIAL DOS AVÓS


Comemora-se o Dia dos Avós a 26 de Julho. Foi escolhido este dia para a comemoração porque é o dia de Santa Ana e São Joaquim, pais de Maria e avós de Jesus Cristo.
O Dia dos Avós gera polémica por conta das críticas dos que só vêem o lado comercial da comemoração.
Mas o papel dos avós na família vai muito além dos mimos dados aos netos, e muitas vezes eles são o suporte afectivo e financeiro de pais e filhos. Por isso, se diz que os avós são pais duas vezes.
As avós são também chamadas de "segunda mãe", e muitas vezes estão ao lado e mesmo à frente da educação de seus netos, com sua sabedoria, experiência e com certeza um sentimento maravilhoso de estarem vivendo os frutos de seu fruto, ou seja, a continuidade das gerações.
Celebrar o Dia dos Avós significa celebrar a experiência de vida, reconhecer o valor da sabedoria adquirida, não apenas nos livros, nem nas escolas, mas no convívio com as pessoas e com a própria natureza.
Aproveita esta data para mandar uma mensagem de carinho aos teus avós.
in: http://www.portaldafamilia.org

DEFINIÇÃO DE AVÓ
Uma Avó é uma mulher que não tem filhos, por isso gosta dos filhos dos outros.
As Avós não têm nada para fazer, é só estarem ali.
Quando nos levam a passear, andam devagar e não pisam as flores bonitas nem as lagartas.
Nunca dizem "Despacha-te!".
Normalmente são gordas, mas mesmo assim conseguem apertar-nos os sapatos.
Sabem sempre que a gente quer mais uma fatia de bolo ou uma fatia maior.
As Avós usam óculos e às vezes até conseguem tirar os dentes.
Quando nos contam histórias, nunca saltam bocados e nunca se importam de contar a mesma história várias vezes.
As Avós são as únicas pessoas grandes que têm sempre tempo.
Não são tão fracas como dizem, apesar de morrerem mais vezes do que nós.
Toda a gente deve fazer o possível por ter uma Avó, sobretudo se não tiver televisão! "
(Texto escrito por uma menina de 8 anos, publicado no Jornal do Cartaxo)